Desde há uns anos*, tenho uma opinião muito própria sobre esta banda. Gostei do primeiro disco mas desde então reconheço qualidade nos seguintes, mas penso que é um projecto em que a fórmula usada foi esgotada.
Talvez esteja um pouco farto da voz de Chris Martin (que classifico de excelente pianista), facto que admito, de maneira inversa, continue a fazer com que o número de fans aumente exponencialmente. Outra razão que pode fazer com que nunca esteja muito receptivo aos seu novos discos são algumas comparações feitas pelos media e das quais destaco esta que considero a mais exemplificativa: "Os Coldplay serão os novos U2". Na onda dessas colagens, a banda nunca desmentiu que os irlandeses foram/são uma das suas principais influências.
No que diz respeito às prestações ao vivo, nunca tive oportunidade de assistir a um concerto seu, mas de algumas coisas que vi, pode dizer-se que são uns excelentes entertainers.
Uma das mais recentes notícias relacionadas com a banda relata uma viragem (positiva) no posicionamento musical, mas com ele, apresenta uma falta de censo e muito pouca humildade. Chris afirmou que considera, actualmente, Arcade Fire e Sigur Rós como as melhores bandas do mundo. Fico contente e estou inteiramente de acordo com estas escolhas, nem que mais não seja, porque também as tenho em alta consideração. A entrevista lá continua e a modéstia (ou shwotime) também: "Penso que os Coldplay são apenas a sétima melhor do mundo". Já diziam os antigos: Presunção e água benta ...
Quando pensava que a banda se tinha afastado definitivamente da que eu considero a melhor banda do mundo - os U2, aparece mais um devaneio do amigo Martin, este sim, a mexer com os meus maus fígados: O cantor comparou também o novo álbum Viva La Vida or Death and All His Friends a The Unforgettable Fire dos irlandeses U2, em declarações ao jornal Telegraph. «Olho sempre para os nossos álbuns em comparação com os dos u2. O Viva La Vida é o nosso Unforgettable Fire , no sentido em que é menos directo, mais oblíquo».
Como o novo disco dos Coldplay, a editar em breve, já pode ser ouvido por aí e depois de elevar tanto a fasquia (The Unforgettable fire é para mim o melhor disco de toda a história da música), decidi ouvi-lo. Contou com a produção de Brian Eno (eterno produtor e colaborador dos U2), contém muito bons temas mas ... continua a ser mais do mesmo e sinceramente, não consegui encontrar os pontos em que é menos directo ou mais oblíquo.
Cada um trata da sua vida e tenta vender o peixe à sua maneira. Os Coldplay vão vender milhões de cópias do disco e seguirão o seu caminho. Eu vou seguir o meu, que não passará certamente pela aquisição de Viva la Vida ...
Talvez esteja um pouco farto da voz de Chris Martin (que classifico de excelente pianista), facto que admito, de maneira inversa, continue a fazer com que o número de fans aumente exponencialmente. Outra razão que pode fazer com que nunca esteja muito receptivo aos seu novos discos são algumas comparações feitas pelos media e das quais destaco esta que considero a mais exemplificativa: "Os Coldplay serão os novos U2". Na onda dessas colagens, a banda nunca desmentiu que os irlandeses foram/são uma das suas principais influências.
No que diz respeito às prestações ao vivo, nunca tive oportunidade de assistir a um concerto seu, mas de algumas coisas que vi, pode dizer-se que são uns excelentes entertainers.
Uma das mais recentes notícias relacionadas com a banda relata uma viragem (positiva) no posicionamento musical, mas com ele, apresenta uma falta de censo e muito pouca humildade. Chris afirmou que considera, actualmente, Arcade Fire e Sigur Rós como as melhores bandas do mundo. Fico contente e estou inteiramente de acordo com estas escolhas, nem que mais não seja, porque também as tenho em alta consideração. A entrevista lá continua e a modéstia (ou shwotime) também: "Penso que os Coldplay são apenas a sétima melhor do mundo". Já diziam os antigos: Presunção e água benta ...
Quando pensava que a banda se tinha afastado definitivamente da que eu considero a melhor banda do mundo - os U2, aparece mais um devaneio do amigo Martin, este sim, a mexer com os meus maus fígados: O cantor comparou também o novo álbum Viva La Vida or Death and All His Friends a The Unforgettable Fire dos irlandeses U2, em declarações ao jornal Telegraph. «Olho sempre para os nossos álbuns em comparação com os dos u2. O Viva La Vida é o nosso Unforgettable Fire , no sentido em que é menos directo, mais oblíquo».
Como o novo disco dos Coldplay, a editar em breve, já pode ser ouvido por aí e depois de elevar tanto a fasquia (The Unforgettable fire é para mim o melhor disco de toda a história da música), decidi ouvi-lo. Contou com a produção de Brian Eno (eterno produtor e colaborador dos U2), contém muito bons temas mas ... continua a ser mais do mesmo e sinceramente, não consegui encontrar os pontos em que é menos directo ou mais oblíquo.
Cada um trata da sua vida e tenta vender o peixe à sua maneira. Os Coldplay vão vender milhões de cópias do disco e seguirão o seu caminho. Eu vou seguir o meu, que não passará certamente pela aquisição de Viva la Vida ...
* desde o promissor primeiro registo: Parachutes de 1999 (Paracaídas como dizem os nossos vizinhos).