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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Os melhores de 2010 (Humilde escolha do autor) 5 a 1

Porque não me parece que esta lista esteja a ter a "atenção devida",  não vos  incomodo mais com introduções e passo directamente a apresentar os cinco melhores registos discográficos de 2010:
 
05. Arcade Fire - The Suburbs
Ao terceiro álbum, o tal que dizem ser o da maturidade e que vem a seguir ao da confirmação, estes canadianos mostram que são mesmo um caso sério. Quase dez anos de carreira, três discos de alta qualidade, fortíssimas actuações ao vivo (para os países que abdicam de cimeiras) e um grande futuro pela frente. São uma das maiores bandas da presente história do rock. Temas a destacar: Rococo, Ready to start e Sprawl II.
 
Podia aqui colocar umas aspas ou então fazer copy/paste do dito na posição anterior, acrescentando apenas "de cariz electrónico" à frase São uma das maiores bandas da presente história do rock. Não o vou fazer, (apesar de tudo se adequar perfeitamente a este projecto de James Murphy), pois algum dos 5 leitores assíduos iria dar pelo truque e assinalaria o facto. Digo apenas que este disco foi para mim de difícil avaliação inicial, talvez devido à escolha do single de apresentação. Felizmente o resto tem o habitual cunho de qualidade e trouxe-nos excelentes temas como I can change, Dance yrself clean e One touch.
Há bandas que não sabem fazer maus discos. Há outras que só sabem fazer bons discos. Os National são um dos poucos exemplos desta última caracterização e com este registo entram definitivamente para o lote dos meus projectos preferidos. A mistura de rock espacial e pop romântico, tudo agregado a excelentes letras é irresistível. Um digno terceiro classificado. Temas destacados: Sorrow, Anyone's Ghost e Bloodbuzz Ohio.
 
02. Deerhunter - Halcyon Digest
Para os mais distraídos: Deerhunter é um quarteto norte-americano fundado e liderado por Bradford Cox (a solo edita como Atlas Sound). Este é o seu quarto disco e nele podemos encontrar rock ambiental (antes chamado de dream pop ou shoegaze), pop de guitarras cristalinas e com estilo revivalista, tudo encabeçado pela sublime voz de Cox. Ideal para um final de tarde com chuva. Todas as faixas são de destaque, mas há umas  que brilam mais: Helicopter, Desire lines, Coronado e Basement Scene.
 
01. Beach House - Teen dream

Victoria Legrand e Alex Scally formam o fabuloso (power) duo norte-americano Beach House. Pode discutir-se se este cativante disco merece ou não o título de melhor do ano, mas não conheço ninguém, repito, ninguém que não goste dele, inclusivamente, logo desde a data da sua edição, no início do ano. Ao terceiro disco da carreira, a consagração deste talentoso grupo apresenta como principais trunfos um pop/rock atraente, excelentes e contagiantes melodias e duas brilhantes vozes que nos conduzem a paragens quase sempre distantes. Dos dez temas do disco, destaco, por razões óbvias e espero que compreensivelmente, quase metade: Walk in the park, Norway, Zebra, Used to be e Better times.
Deixo também as normais menções honrosas, ou talvez algumas as maiores injustiças que fiz neste ano. Espero não vir a ser muito castigado por isso:
Blonde Redhead - Penny Sparkle
Interpol - Interpol
Spoon – Transference
Pantha du Prince – Black Noise
The Walkmen – Lisbon
Maximum Balloon - Maximum Balloon
Mão Morta - Pesadelos de peluche
Royksopp – Senior
Everything Everything – Man Alive
Engineers – In Praise Of More
Underworld – Always Loved a Film
Wolf Parade - Expo 86
Balla - Equilibrio
Les Discrets - Septembre Et Ses Dernières Pensées
Four Tet - There Is Love In You
No Age - Everything In Between

Os lugares anteriores estão aqui e aqui e aqui.

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sábado, 11 de dezembro de 2010

Os melhores de 2010 (Humilde escolha do autor) - Temas soltos

 The Album Leaf - Falling from the sun
LCD Soundsystem - Dance yrself clean
The National- Bloodbuzz Ohio

Crystal Castles ft. Robert Smith - Not In love
Arcade Fire - Ready to start
Beach House - Norway
Delphic - This momentary
Les Discrets - L'échappée
Deerhunter - Helicopter
Hot chip - Hand me down your love
!!! - AM/FM
Vampire Weekend - Run
Shit Robot - Tuff enuff
Paus - Mudo e surdo
Sufjan Steven - I walked
Black Rebel Motorcycle Club - Shadow's keeper

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Os melhores de 2010 (Humilde escolha do autor) 10 a 6

Continuando com a divulgação, apresento hoje as posições que antecedem o top 5:
 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/e/e9/Sufjanstevensageofadz.jpg
Sufjan é um prolífero artista norte-americano que ao oitavo disco decide alterar parte do estilo a que nos habitou. Em The age of adz podemos encontrar orquestrações melodiosas, devaneios electrónicos, pop calma e histórias de amor com travo experimental. Exemplos do ecletismo patente neste registo são Too much, Futile devices e obviamente I walked.

 http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/9/93/The_Black_Keys_-_Brothers.jpg
09. Black Keys - Brothers 
Duo norte-americano composto por Dan Auerbach e Patrick Carney. Este é o seu sexto álbum de estúdio e apresenta-os em muito boa forma, com a habitual mistura blues e rock, tudo polvilhado com a notada produção de Danger Mouse. Queda-se pela nona posição unicamente porque a voz de Dan não é das minhas preferidas. Destaques: Never gonna give you up, The only one, e Tighten up.
 
Este é o quarto disco da carreira dos "rapazes exclamação", colectivo californiano. Depois do aclamado registo anterior, a banda prometeu que Strange weather, isn't it? seria um corte sério na electrónica que sempre os caracterizou. Até certo ponto, foi notado o aparecimento do pop e do funk, mas regista-se com agrado que a base de batidas atractivas continua, felizmente presente. Temas a reter: AM/FM, Jamie, my intentions are bass e The hammer.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/2/24/Caribou_-_Swim.jpg
Daniel Victor Snaith, [nome que se esconde por trás do projecto Caribou, (editou também no passado como Manitoba)], nasceu em Londres e reside em Ontario. Neste disco podemos encontrar brilhantes composições pop de travo electrónico com bastas deambulações pelo downbeat. Temas fundamentais: Swim, Love house e Odessa.
 
Warpaint é um quarteto feminino californiano e este é o disco de estreia da sua curta mas bem sucedida carreira. Em 2008, tinham já deixado bons indícios com o EP Exquisite Corpse, mas foi com The fool que apresentaram ao mundo a sua mistura rock, com guitarras plenas de efeitos, um baixo grave e as belíssimas sobreposições vocais. Destaques: Undertow, Elephants e Bees.

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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Os melhores de 2010 (Humilde escolha do autor) 15 a 11

Continuo a avaliação dos meus discos predilectos de 2010, tarefa que aparentemente se afirma como desnecessária, mas que para mim se trata de um exercício interessante e bastante prazenteiro. Aqui ficam os eleitos, nas posições 15 a 11:
 A Chorus of Storytellers
Jimmy LaValle é o cérebro que projectou e comanda os The Album Leaf, colectivo até há bem pouco tempo desconhecido para mim. Felizmente aquando da sua visita ao nosso país, tomei conhecimento das suas actividades e foi assim que contactei com o disco, onde se podem ouvir atractivas melodias rock atmosférico e post rock. Se isso não bastasse, ele contém entre outros o meu tema favorito de 2010 - Falling from the sun. Além dele, há muito mais, como Stand still e Summer fog.
Crazy for You
Os Best Coast são um trio norte-americano, liderado pela bela Bethany Cosentino e praticam desde 2009 um sucedâneo do que em tempos se celebrizou como Surf Rock. Crazy for you, o disco de estreia, apresenta um recomendável conjunto de canções breves (ao estilo pop), onde se destacam temas como Boyfriend, When I'm With You e Crazy for you.
 
Marcus Lambkin é um rapaz irlandês que conheceu James Murphy no início da década e com ele forma um colectivo de DJs. Em 2009 decide começar a compor os seus próprios temas e edita em 2010 o seu disco de estreia (pela DFA, claro), sob a denominação Shit Robot. Destaques: Tuff Enuff, I got a feeling e Take 'em up.
Este é o sucessor do aclamado homónimo disco de estreia. Teve Horchata como single de apresentação, ainda em 2009 e desde logo se viu (ou ouviu) que algo tinha mudado, mas que o espírito de fazer temas inteligentemente alegres se mantinha. O quarteto de Nova Iorque continua, portanto, em alta. Outros temas de realce são Diplomat's son ou Run.
Os Paus são um dos mais interessantes projectos nascidos nos últimos anos, no nosso país. São de Lisboa, liderados pelo multifacetado Joaquim Albergaria e editaram este EP de estreia pela Enchufada. São apenas quatro temas, mas deixam excelentes indicativos para o futuro disco. Destaque pessoal para Mudo e surdo e Mete as mãos à boca.

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os melhores de 2010 (Humilde escolha do autor) 20 a 16

Com o aproximar do final do ano, chega a altura de fazer o balanço do que de melhor nos deu 2010, em termos de musicais. Começo por revelar os lugares 20 a 16:
Seja ainda por efeito da brutal actuação no Porto ou seja porque se tratar de um belíssimo conjunto de temas rock, o sexto disco do trio americano abre, com todo o mérito, o top 20 dos meus discos do ano. É impressionante o poder destes rapazes (incluindo a bela e potente baterista, claro). Destaques: Martyr, Bad Blood e Shadow's Keeper;
Este disco teve como antecipação, ainda em 2009, dois grandes singles e que elevaram desde logo a fasquia quanto à estreia do colectivo de Manchester. Já em Janeiro deste ano, as expectativas não foram goradas e temos nele  magníficos momentos pop/rock de cariz electrónico. Melhores temas: Acolyte e This momentary e Doubt;
The head of a statue facing left, supported by purple cables in mid-air, is set against a pale blue sky and is the centre of the picture. Below it in the dark blue foreground are crystalline rocks, which point towards the head.
18. Hot Chip - One Life Stand
O quarto disco da carreira dos Hot Chip foi editado no início do ano (Fevereiro), facto que não implicou o seu esquecimento. Lembro-me de o ter logo nesse tempo qualificado de muito bom e digno de recordação no fim do ano. Destaques: I Feel Better, Hand Me Down Your Love, Take it in.

Estes rapazes de Lisboa são do mais genuíno que se faz em Portugal e neste segundo registo da carreira apresentam-se em grande. Um disco de rock sério, polvilhado por vezes com algum experimentalismo. Momentos altos: Belarmino, Cem metros sereia, Mulher a dias.
Ao segundo disco, os americanos MGMT desapontaram muitos que pensavam que este seria uma continuação do belíssimo registo de estreia. Admito que também assim pensei, mas depois de algumas audições atentas, interiorizei que o pop de raiz electrónica (de Orecular Spectacular) tinha dado lugar ao rock calmo e psicadélico. Melhores temas: It's working, Flash Delirium e Siberian breaks.

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