sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Os melhores de 2009 (Humilde escolha do autor) 16 a 20

Começo nesta data a divulgação dos trabalhos discográficos mais apreciados deste ano de 2009. Para não vos maçar muito, apresento a coisa distribuída por vários dias. Hoje ficam as posições 16 a 20:
Segundo longa duração deste produtor/dj de São Paulo, onde uma vez mais abundam as batidas electrónicas de tendências Minimal techno. Este disco foi editado pela Kompakt e serve os propósitos de ouvintes e dançantes. Destaque para Azzurra, Eggplant, No turning back e Take my breath away.


É penosa a vida de um fã, mas a realidade é por vezes cruel. O décimo segundo álbum da carreira deste quarteto irlandês, editado no início do ano pela Interscope apresenta uma banda em reflexão, o que não significa que este seja um mau disco. Apesar do tema título, dos primeiros minutos de Magnificent, da melodia e letra de I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight, da originalidade de Fez e da brilhante (sempre) prestação de The Edge, este disco fica-se por aqui...

18. White Lies - To lose my life
Disco de estreia deste trio rock vindo de Londres. Trata-se de um conjunto de temas que nos recorda projectos antigos como Joy Division ou Echo and the Bunnymen e outros mais recentes como Interpol ou Editors. Tudo com elevada qualidade e apoiado na voz segura de Harry McVeigh. Temas a destacar: To lose my life, Fifty on our foreheads e Unfinished business. Nada mau para uma estreia.

Há pessoa que não sabem fazer maus discos. Esta Senhora é um dos melhores exemplos e quando se junta ao génio do britânico (com quem já colaborou anteriormente) sai uma obra como esta: repleta de belas melodias, grandes vocalizações mas onde há também rock robusto. Constatai em Black hearted love, Pig will not e Passionless pointless.

Este rapaz aparece aqui por duas razões, uma levando à outra. A principal é o facto de este se tratar de um grande, grande disco em que o autor realiza todo o trabalho, seja ele vocal ou instrumental. A segunda é que com ele se saúda o regresso de um reputado Senhor do rock (fundou bandas que adoro como Dinosaur Jr., Folk Implosion ou Sebadoh).  Destaques: Sharing, Gravitate, Take advantage e o grande Modesty.

 Os melhores de 2008 podem ser consultados aqui.

Há quem pense...

... que ter tempo livre em excesso é um desperdício; A minha opinião vai no sentido de que ter tempo livre permite-nos o prazer do acto de pensar (com todos os inconvenientes que normalmente lhe estão inerentes).
Tenho preocupação e intriga-me (se a isso tenho direito) o facto de não entender a tua falta de disponibilidade e atenção. Já que estamos numa de choradeira, também me incomodam as intermitências de tratamento. Para teu descanso, todos estes sentimentos se aplicam a qualquer ser humano que me rodeie. Tu só tens o dom de os exponenciar...
Rasurado às 14:48