"...O que existe agora é o consumo musical cada vez mais individualista e solipsista, ao ponto de vários jovens poderem estar na mesma sala ou no mesmo café a ouvir músicas diferentes, sem comunicação ou interacção. É mais democrático e acessível, é mais fashion e mais de acordo com as regras da cultura pop, mas neste fenómeno de fruição perdem-se vivências e perde-se o prazer da partilha em comum. É certo que para cada nova geração, surgem novas fórmulas de fruição musical. Até ao dia em que essas gerações só conheçam o mundo virtual onde a desmaterialização da música impera. Para o bem e para o mal."
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