Continuação deste.
Chegado o dia dois (especial por variados motivos) e um dos mais aguardados pela riqueza do cartaz, decidimos ir directamente para o palco principal (TMN) para ver pele primeira vez Rita Red Shoes. Um doce concerto ao final da tarde, cheio de boas canções. Depois de jantar, visitámos o Planeta Sudoeste para ver uma prestação interessante de Rosalia de Souza, antes de regressar em definitivo ao anterior para assentar arraial e ver de seguida as 3 actuações de interesse deste dia. Gostei muito de rever Tindersticks, principalmente neste local e à hora do crepúsculo, só tendo pecado pela ausência de temas essenciais da carreira e com um pouco mais de ritmo. Mesmo assim achei o concerto bom. Os seguintes no alinhamento sim, abanaram um pouco o povo, meio adormecido pela melancolia da música dos anteriores. Alison Goldfrapp e a sua banda apresentaram, a um bom nível, os melhores temas de Seventh tree e também os sucessos da carreira (talvez erradamente guardados para o final). Foi um bom aquecimento para a festa que se adivinhava a seguir.
Chegado o dia dois (especial por variados motivos) e um dos mais aguardados pela riqueza do cartaz, decidimos ir directamente para o palco principal (TMN) para ver pele primeira vez Rita Red Shoes. Um doce concerto ao final da tarde, cheio de boas canções. Depois de jantar, visitámos o Planeta Sudoeste para ver uma prestação interessante de Rosalia de Souza, antes de regressar em definitivo ao anterior para assentar arraial e ver de seguida as 3 actuações de interesse deste dia. Gostei muito de rever Tindersticks, principalmente neste local e à hora do crepúsculo, só tendo pecado pela ausência de temas essenciais da carreira e com um pouco mais de ritmo. Mesmo assim achei o concerto bom. Os seguintes no alinhamento sim, abanaram um pouco o povo, meio adormecido pela melancolia da música dos anteriores. Alison Goldfrapp e a sua banda apresentaram, a um bom nível, os melhores temas de Seventh tree e também os sucessos da carreira (talvez erradamente guardados para o final). Foi um bom aquecimento para a festa que se adivinhava a seguir.
À hora marcada, lá entram os tão esperados Chemical Brothers, começa o festim electrónico e o pessoal reage à altura. Duas almas atrás de um amontoado de máquinas, com efeitos visuais fantásticos, grandes temas e o já habitual mover de corpos ao som das fortes batidas debitadas. O melhor concerto do Festival, terminou em grande com Star Guitar. Brutal. Nesse final de dia, houve ainda tempo para uma passagem rápida pelo Kubik para ouvir alguns temas do pouco inspirado Rui Vargas.
O dia três, foi inesperadamente o melhor no seu todo e muito à custa de projectos nacionais, sendo um dos melhores o inicial no Planeta Sudoeste - Os Pontos Negros, mostrando um rock atraente e cativante do primeiro ao último tema. São já uma grande banda.
O projecto seguinte - Deolinda - (sobre o qual tinha elevada curiosidade) foi na senda de sucesso dos de Queluz, com uma enérgica e sempre comunicativa Ana e o povo a gostar do cruzamento de fado com outras sonoridades. Muito bom concerto. O fado a sério veio a seguir, em grande nível, já com a tenda completamente cheia e o total respeito por Camané.
A noite no palco TMN acaba em beleza com o britânico do mundo Nitin Sawhney. Excelentes músicos, vocalizações e temas, algures entre a world e o chill out, facto que agradou à maioria dos presentes. Esta foi para mim a melhor actuação do dia. Foi uma sensação fantástica ouvir ao vivo temas como letting go, prophesy ou nadia.
A noite no palco TMN acaba em beleza com o britânico do mundo Nitin Sawhney. Excelentes músicos, vocalizações e temas, algures entre a world e o chill out, facto que agradou à maioria dos presentes. Esta foi para mim a melhor actuação do dia. Foi uma sensação fantástica ouvir ao vivo temas como letting go, prophesy ou nadia.
Como se passam, no SW, as tardes em que não se vai à praia? A hidratar e a olhar para o ar...