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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Os melhores de 2009 (Humilde escolha do autor) 1 a 5

Antes que acabe o ano, apresento as primeiras posições dos meus discos preferidos de 2009. Ficam os lugares 1 a 5:
Colectivo pensado e executado através do génio de Edward Droste. Ao terceiro registo estes norte americanos apresentam um conjunto de doces melodias rock/folk onde coabitam pacificamente instrumentos tradicionais e elementos de moderna electrónica. Temas a destacar: Two weeks (um dos temas preferidos do ano), Fine for now, Ready able e While you wait for the others.
Coloco uma vez mais a personagem de Alex Turner  no top 5 do ano, agora com o seu projecto principal. Neste disco, somos brindados com o que de melhor se faz no rock britânico (o estilo musical que anteriormente se denominava Brit Pop), notando-se perfeitamente a produção do mestre Josh Homme. Preferidas: My propeller, Crying lightning, Potion approaching, Cornerstone (provavelmente a balada de 2009) e Pretty visitors.
O duo canadiano Jeremy Greenspan e Johnny Dark assinam o melhor  disco de electrónica pura do ano. Este terceiro registo da carreira representa prova do amadurecimento/crescimento do projecto, onde se podem encontrar brilhantes temas a tender para a pista de dança: Parallel Lines, Work, Bits & Pieces, Hazel, The Animator e What It's For.

Tenho de admitir que a escolha/decisão da ordem a dar às duas primeiras posições deste top foi complicada dado o gosto que tenho por ambos discos. No final a vertente pop venceu a tendência psicadélica. Neste oitavo disco este ecléctico colectivo nova-iorquino apresenta um conjunto brilhante de canções onde podemos encontrar destaques como In the flowers, My girls (um dos mais fortes temas de 2009), Summertime clothes, Bluish e No more runnin'. Para ouvir serenamente, deitado, numa tarde de chuva...
01. The XX - XX
Não sei se por falta de originalidade de estilo de outros, mas começa a ser normal considerar como melhor do ano um disco de estreia de um projecto. Sem remorsos apresento o disco do ano; é pop e é brilhante. Este quarteto (que entretanto passou a trio, depois da saída de Baria Qureshi) londrino é constituído por Romy Madley Croft (voz e baixo), Oliver Sim (voz e guitarra) e Jamie Smith (máquinas e teclados). Melhores temas: Todos mas com destaque óbvio para Critalized, Islands e Basic space. Que venha 2010...

Os lugares anteriores estão aqui, aqui e aqui. 

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sábado, 26 de dezembro de 2009

Os melhores de 2009 (Humilde escolha do autor) 6 a 10

Depois das festividades, continua a festa de divulgação do que de melhor nos deu 2009. À medida que nos aproximamos dos lugares cimeiros, apresento hoje as posições 10 a 6:
Representante tuga neste top. Grande disco rock de duetos e colaborações/versões de luxo (Cibelle, Peaches, Brigitte Fontaine, Lisa Kekaula (BellRays), Phoebe Killdeer, Rita Redshoes, Claúdia Efe (Micro Audio Waves), Maria de Medeiros e Asia Argento.) Temas preferidos: Life Ain't Enough For You, She's a Hellcat e True Love Will Find You In The End. Melhor disco de produção nacional no ano de 2009.

Outro dos regressos rock do ano. A equipa Moore | Ranaldo |Gordon continua de boa saúde e brindou-nos com um esplêndido disco que fez esquecer o menos conseguido predecessor. No décimo sexto registo da carreira, estes americanos apresentam brilhantes momentos como Anti-Orgasm, Antenna, Poison Arrow ou No Way. Todos os regressos deviam ser feitos desta forma... 
 
Para os que me visitam regularmente, pouco há a acrescentar. Para os restantes, proponho leitura aqui e aqui. Axel Willner é um grande manipulador de sons e ao segundo disco continua em alta no que à nova electrónica diz respeito. Não tendo o fulgor de From Here We Go Sublime, há pérolas como I Have The Moon, You Have The Internet, Yesterday and Today, The More That I Do (bela e eterna Elizabeth) e Sequenced.
Terceiro álbum desta banda americana liderada pela maravilhosa Karen O. Mudando um pouco em relação aos trabalhos anteriores, aqui podemos encontrar calmas baladas (Skeletons, Runaway), intensos tema rock (Zero, Heads Will Roll) e até alguns bons exemplos de puro pop (Dragon Queen).
Fabuloso disco deste quarteto inglês que ao segundo registo da carreira nos continua a presentear com um rock de teor requintado, para muito contribuindo a prestação vocal do líder Hayden Thorpe. Exemplos de tão rasgado elogio são The fun powder plot, We still got the taste dancing on our tongues, This is our lot, Two dancers e Underbelly.

Os lugares anteriores estão aqui e aqui. 

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Os melhores de 2009 (Humilde escolha do autor) 11 a 15

Continuo a divulgação dos trabalhos discográficos mais apreciados deste ano de 2009. Seguidamente deixo os lugares 11 a 15:
O quinto registo deste duo norueguês liderado pelo genial e versátil Erlend Øye continua a rota (em busca da pop perfeita) traçada em disco anteriores. Em regime quase sempre acústico, há nele temas fabulosos como 24-25, Mr. Cold ou Boat Behind.


Mudando para algo completamente oposto em termos de decibéis encontramos o colectivo rock estrela do ano. Os TCV juntam Josh Homme, John Paul Jones e Dave Grohl o que só por si os lança automaticamente (e com toda a justiça) para os tops de preferências deste ano. Temas a destacar: No one loves me & neither do I, New Fang, Dead End Friends e Warsaw Or The First Breath You Take After You Give Up.

Ao terceiro disco (editado pela DFA), este produtor/DJ americano consegue o reconhecimento que merece. Em The future will come podemos encontrar brilhantes temas dançáveis (ou não), do melhor que nos deu a electrónica de 2009. Exemplos claros são The Future Will Come, One Day, Accusations e Happy House (um dos melhores temas do ano).
Este trio americano dispensa apresentações. A voz de Beth Ditto continua imponente e ao quarto disco fazem uma das grandes obras rock de 2009. Os temas fortes de Music for man são: Heavy Cross, Love Long Distance, Men In Love, For Keeps, Love and let love e Four letter word.
Annie Erin Clark é o nome da personagem St. Vincent. Trata-se de uma jovem e doce voz americana que editou este ano através da prestigiada 4AD o seu segundo álbum de originais. É o disco ideal para acompanhar um final de dia. Faixas preferidas: Save me from what I want, Laughing with a mouth of blood e The party.

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Os melhores de 2009 (Humilde escolha do autor) 16 a 20

Começo nesta data a divulgação dos trabalhos discográficos mais apreciados deste ano de 2009. Para não vos maçar muito, apresento a coisa distribuída por vários dias. Hoje ficam as posições 16 a 20:
Segundo longa duração deste produtor/dj de São Paulo, onde uma vez mais abundam as batidas electrónicas de tendências Minimal techno. Este disco foi editado pela Kompakt e serve os propósitos de ouvintes e dançantes. Destaque para Azzurra, Eggplant, No turning back e Take my breath away.


É penosa a vida de um fã, mas a realidade é por vezes cruel. O décimo segundo álbum da carreira deste quarteto irlandês, editado no início do ano pela Interscope apresenta uma banda em reflexão, o que não significa que este seja um mau disco. Apesar do tema título, dos primeiros minutos de Magnificent, da melodia e letra de I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight, da originalidade de Fez e da brilhante (sempre) prestação de The Edge, este disco fica-se por aqui...

18. White Lies - To lose my life
Disco de estreia deste trio rock vindo de Londres. Trata-se de um conjunto de temas que nos recorda projectos antigos como Joy Division ou Echo and the Bunnymen e outros mais recentes como Interpol ou Editors. Tudo com elevada qualidade e apoiado na voz segura de Harry McVeigh. Temas a destacar: To lose my life, Fifty on our foreheads e Unfinished business. Nada mau para uma estreia.

Há pessoa que não sabem fazer maus discos. Esta Senhora é um dos melhores exemplos e quando se junta ao génio do britânico (com quem já colaborou anteriormente) sai uma obra como esta: repleta de belas melodias, grandes vocalizações mas onde há também rock robusto. Constatai em Black hearted love, Pig will not e Passionless pointless.

Este rapaz aparece aqui por duas razões, uma levando à outra. A principal é o facto de este se tratar de um grande, grande disco em que o autor realiza todo o trabalho, seja ele vocal ou instrumental. A segunda é que com ele se saúda o regresso de um reputado Senhor do rock (fundou bandas que adoro como Dinosaur Jr., Folk Implosion ou Sebadoh).  Destaques: Sharing, Gravitate, Take advantage e o grande Modesty.

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