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quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Com o devido...

... distanciamento, afirmo: Como te entendo, rapaz Mexia...
"Os meus textos são acima de tudo uma tarefa. É penoso escrevê-los, uma alegria acabá-los, uma irrelevância vê-los publicados."
Pedro Mexia

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A diferença entre...

... o mais ou menos e o quase...
..."A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos."

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O defeito Gaspar

"...Veja-se bem até que ponto o Governo está condicionado por Gaspar. O líder do segundo partido que suporta a coligação tem medo de ser contrariado pelo ministro das Finanças e, por isso, faz uma inacreditável declaração de ignorância para não correr riscos. Convém dizer que Portas sabe o suficiente de economia para ser líder partidário, deputado, ministro e até primeiro-ministro. Não se entende este medo. Ou melhor, entende-se. É o efeito Gaspar. Melhor dito: é o defeito Gaspar. Ele condiciona tudo, condiciona todos, não permite discussão. Há uma frase que Passos e Portas deveriam pendurar nos seus gabinetes: a guerra é um assunto demasiado importante para ser deixado apenas aos generais. Nas finanças públicas é igual."
Opinião de André Macedo

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Just do it (more)...

"Os portugueses são pouco dados à prática do exercício físico. Muitos envergam fatos de treino e sapatilhas de marca em passeios de fim de semana pelos centros comerciais e supermercados mas não vão além do estilo. As barriguinhas não enganam. E afinal de contas, além de um problema de mentalidade, uma boa parte dos cidadãos entende já se ginasticar o suficiente na vivência do quotidiano...."
Fernado Santos, opina no JN

domingo, 10 de junho de 2012

Sobre os parabéns, as desculpas e o que fica para a história

"...O desafio que fica, para os dois jogos que faltam, é fazer destes últimos 15 minutos a inspiração para todos os 90. Normalmente, a "sorte", que realmente faltou à seleção portuguesa, favorece quem ambiciona mais - e durante 75 minutos foi a Alemanha quem mais ambição demonstrou. Portugal "ganhou" em oportunidades de golo, mas perdeu em golo(s) e perdeu o jogo. É esta a lição que, sem complexos nem desculpas, a equipa deve assumir, porque tem qualidade e realmente mostrou ambição e personalidade, tendo até "descoberto" dois bons reforços atacantes. Também nas substituições, o treinador esteve bem...."
João Marcelino ao DN

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Se não aconteceu...

..., podia ter acontecido:
"Governo prepara encurtamento da Páscoa: Jesus Cristo morre crucificado e ressuscita no mesmo dia.
A Última Ceia a uma quinta-feira é coisa de garoto mimado e irresponsável que chula os pais e o Estado. Acabou-se a Sexta-Feira Santa e a Última Ceia passa a lanche ajantarado no sábado até às 23 horas, no máximo. Domingo de Páscoa passa a ser o dia do julgamento, paixão, crucificação, morte, sepultura e ressurreição. Também Jesus Cristo tem de deixar de ser piegas!”, revelou Passos Coelho"
(mais um) momento de genialidade do IP

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Cultura Ipod

"...O que existe agora é o consumo musical cada vez mais individualista e solipsista, ao ponto de vários jovens poderem estar na mesma sala ou no mesmo café a ouvir músicas diferentes, sem comunicação ou interacção. É mais democrático e acessível, é mais fashion e mais de acordo com as regras da cultura pop, mas neste fenómeno de fruição perdem-se vivências e perde-se o prazer da partilha em comum. É certo que para cada nova geração, surgem novas fórmulas de fruição musical. Até ao dia em que essas gerações só conheçam o mundo virtual onde a desmaterialização da música impera. Para o bem e para o mal."
O restante deve ser lido aqui

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A confiança...

"...O ministro das Finanças pediu ontem que nos mantenhamos "unidos e solidários", de modo a que, num futuro que não se vislumbra, Portugal possa vir a ser um "orgulho" para nós e um "exemplo" para os forasteiros. Esta conversa do oásis que nos espera não bate certo com a retórica que nos oferecem: não se constrói um futuro risonho, para usar a linha de pensamento de Vítor Gaspar, sem confiança em quem nos governa. E essa, parece-me, acabar de sofrer um abanão."
Paulo Ferreira no DN

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dois anos sem Mestre

"Tive a sorte de assistir, ao vivo, e ao lado dele, àquele que certamente terá sido um dos mais marcantes encontros da vida do Sérgio. Foi em 1993. Estávamos em Manchester, em plena convenção ‘In The City’, onde se juntavam músicos, editores e divulgadores… Tínhamos partido juntos de Lisboa e levávamos três objectivos na bagagem: comprar discos para a discoteca de uma nova estação de rádio que iniciaria as emissões algumas semanas depois (a XFM), estabelecer contactos com editoras independentes e… desafiar John Peel a fazer um programa para a “xis”…
Ver o encontro entre os dois foi como assistir ao que mais parecia uma reunião de velhos amigos (mas que até aí não se conheciam), rapidamente a conversa saltando da agenda prática do programa (que de facto existiu em exclusivo para a XFM) para discos e trocas de memórias. Chamavam muitas vezes ao Sérgio o John Peel português… Mas ali perderam-se as fronteiras. O Peel português? O Sérgio inglês?... Fiquei calado a assistir… Foi inesquecível.
As minhas memórias do Sérgio recuam contudo mais atrás, a finais de 70 e inícios de 80… Lembro-me da voz, captada em FM, anunciando os discos um a um. Novos discos, sempre desafiantes. E também as referências que completavam esta história sempre em construção… Alguns LPs levavam semanas a chegar a estes lados, e as cassetes com as emissões gravadas da rádio ouviam-se assim vezes sem conta… Até a fita não poder mais… Mal imaginava então que, alguns anos depois aquela seria a mesma voz que me daria, ao vivo, os bons dias de segunda a sexta, sempre com uma pilha de discos na mão, entrando perto das dez da manhã pelo estúdio, tomando o microfone que entretanto eu deixara livre.
Aprendi a ouvir música na rádio. E o Sérgio foi, de todos os que me abriram portas ao som, o mais importante e marcante dos divulgadores. Vincava o direito à diferença. E fez a diferença. Obrigado, Sérgio."
Nuno Galopim acerca do Mestre

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Domingo


"Pouco mais do que este pequeno esforço para viver,
para respirar como respiram
aqueles outros casais além ao longe, escondidos
debaixo dos pinheiros em cascata,

e que parecem manchar o ar
tão sossegados como o fumo da cidade, ao fundo,
enquanto passam queixando-se
estrada abaixo os rápidos autocarros."
Jaime Gil de Biedma, «Domingo», em Las personas del verbo, Barcelona: Seix Barral, 12ª edição, 2009, p. 51.
Roubado ao Manel.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um passo à frente...

... e por vezes em sentido contrário...

"It took us three years to build the NeXT computer. If we'd given customers what they said they wanted, we'd have built a computer they'd have been happy with a year after we spoke to them - not something they'd want now."
Thanks/RIP

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Os buracos (na Madeira)...

... e o que significa (mais ou menos) sermos iguais aos Gregos...
"...Onde estão os presidentes de Tribunal de Contas que, ao longo de décadas, se limitaram a remeter para inócuos relatórios e pálidas recomendações o crónico incumprimento de regras para um registo fiável das contas do Governo Regional da Madeira? Onde estão os ministros das Finanças e os secretários de Estado do Orçamento que ignoraram todos os sinais e alertas? Onde estão os presidentes do Instituto Nacional de Estatística e os governadores do Banco de Portugal que precisaram de uma troika estrangeira para aprender a somar e a diminuir as parcelas enviadas do Funchal? Onde estão os magistrados que nunca acharam ali matéria de inquérito?
Não deviam ser investigados os primeiros-ministros que aceitaram sempre pagar mais a Jardim? Não deviam ser investigados os deputados que redigiram uma lei que penaliza com um máximo de 25 mil euros quem faz trafulhices contabilísticas no Estado? E os governos que negociaram votos de deputados do PSD/Madeira para aprovar diplomas na AR? E os que perdoaram as dívidas do Governo Regional? E os que sexta-feira votaram contra ou se abstiveram (CDS, PSD e PS) num projecto para auditar as contas do Governo da Madeira? Não são todos culpados de alimentar o vício?
Estamos assim tão seguros de que as contas do Governo central, dos Açores ou das câmaras de Lisboa e Porto estão certinhas? Não vamos ter mais surpresas de milhares de milhão? Juram? Ou é melhor não mexer mais na lama, para não acabarmos todos enterrados?..."

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A música é... música

"...tenho alguns rascunhos em inglês e outros tantos em português, é uma questão de perceber como o tempo os vai organizar. Não vejo como um objectivo, nem como uma barreira o cantar em inglês ou em português: os sentimentos, as melodias, o que nos vai na cabeça são coisas universais - não têm uma língua definida."

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Das promessas...

aos actos, diz o povo, vai uma grande distância. Sim, sei que só passaram dois meses, a herança foi mais pesada que o esperado..., mas os actos tardam...
"Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos."
"Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos."
"Estamos disponíveis para soluções positivas, não para penhorar futuro tapando com impostos o que não se corta na despesa."
"Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português."
"A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento."
"O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento."
Palavras antigas, reavivadas aqui.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Casa

"Uma casa não é só uma casa. É um lugar onde o corpo se ajeita. Onde a luz entra pelas janelas e alonga as sombras."
Linhas roubadas ao Manel

segunda-feira, 25 de julho de 2011

As (des)uniões

"...Por tudo isto, a União Europeia é uma aliança envergonhada, sem uma estratégia de defesa comum, sem posição consensual nas grandes questões mundiais, feita de um equilíbrio difícil entre interesses egoístas dos estados-membros, à mercê de populismos nacionalistas e oportunistas. Temos uma Europa em que só a burocracia é transnacional, e que não foi capaz de construir uma nova soberania que substituísse aquela que foi subtraída aos seus estados-membros, uma entidade pela qual nenhum dos seus cidadãos parece capaz de verter o seu sangue, se ela estiver debaixo de uma ameaça externa convencional. E, por isso, não admira que os seus cidadãos se recusem a fazer sacrifícios mútuos perante uma ameaça interna de desagregação. Esta Europa não passa de um rebanho sem bons pastores, que se desagrega logo que o pasto escasseia..."

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Diz o Toni

"... A vida das pessoas em sociedade estrutura-se em três dimensões. Desde logo, uma dimensão pública, que é aquela que assume maior relevância, pois tem a ver com a participação do indivíduo na vida comunitária, sobretudo com os contributos que cada um dá para os grandes debates públicos em torno do progresso, do desenvolvimento e, em geral, para as transformações não só nos planos político, económico, religioso, militar mas também nos domínios científico, artístico, desportivo, militar e cultural, entre outros...."

domingo, 12 de junho de 2011

Percentagens

"Começo a achar que 90% das pessoas do meu Facebook não percebem que 80% das coisas que lá escrevo são no gozo, provocação, dramatização ou invenção. É que já me basta levar a vida real tão a sério."
T, blogger admirada pelo autor.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

As dificuldades...

... da vida.
"Foi sempre necessário adaptar-me. Os meu pais tinham uma linda casinha com uma caixa de correio, um eucalipto e até uma chaminé. Eu era um bom aluno, cheguei mesmo a ser membro da Federação dos Estudantes da Califórnia. Metade dos meus amigos vivia com o nariz enfiado nos livros e a outra metade preparava-se conscientemente para a nulidade. Do lado da minha mãe só havia professores e padres, do do meu pai, alcoólicos e loucos. Procurei fazer uma síntese a partir daí e, por pouco, ia falhando."
Tom Waits, Nocturnos 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Há questões que...

... ainda permanecem sem resposta...
"Muitos dos nossos políticos, nomeadamente os que presentemente detêm o poder e governam o país, bradam aos céus e ao povo que a intervenção do famigerado FMI será um verdadeiro atentado á nossa soberania.
O FMI, afinal o que é que vem cá fazer?
Pelo que vou lendo e ouvindo julgo que o FMI vem cá para resolver aquilo que os nossos governantes não conseguem.
Governantes esses que são os principais (ainda que não os únicos) responsáveis pela situação a que chegámos e que nos vai trazer, em 2011, ainda mais desgraças.
Mais desemprego, mais dívidas, juros mais altos, menos segurança social, mais pobreza, etc.
E, como é evidente, vamos tapando buracos e remediando situações que em nada contribuem para resolver a crise.
Muito do que pedimos emprestado não vai melhorar em nada a situação económica do País e, indirectamente, abalar todo o sistema social, um dos pilares da nossa sociedade.
O que pedimos hoje terá que ser pago nos próximos anos, com "língua de palmo", como se dizia noutros tempos. Vamos ter que pagar milhares de milhões de euros multiplicados por juros enormes.
E, assim, orgulhosamente os nossos governantes dizem que o FMI, a intervir no nosso país, irá ferir o orgulho dos portugueses e, consequentemente, abalar a nossa soberania.
Será que a maioria dos portugueses se sentirá ferido no seu orgulho?
Ou não serão os nossos governantes que devem ter vergonha do que fizeram?
A nossa soberania, os nossos orgulhos e vergonhas de um passado de mais de oitocentos anos, ficarão assim tão abalados?
Sofremos enxovalhos muito mais pesados, perdemos a soberania, total ou parcialmente.
Lembremos apenas alguns casos, a dinastia dos Filipes de Espanha, as ocupações francesas, o ultimato inglês.
Será que preferimos aguentar ainda mais problemas porque os nosso. Governantes não são capazes de emendar o que de mal fizeram? Quem é que realmente deve ficar envergonhado? 
Nós, o povo, ou os nossos governantes? A "soberania" nacional fica diminuída? Ou não serão os governantes que devem assumir a vergonha?
Ou se continuarmos a pedir mais e mais financiamentos, se tivermos dificuldades ainda maiores para os pagarmos, isso não afectará a nossa soberania?
Não nos tentem iludir mais e mais vezes.
Assumam as responsabilidades e não digam que não querem cá o FMI, mas sim, digam-nos porque é que o não querem. Mas com razões concretas, algo que se compreenda.
Não estamos em condições de repudiar ajudas, se forem válidas, do FMI ou da EU, apenas porque os nossos governantes não querem, não têm a coragem de assumir a realidade da nossa situação e da responsabilidade que tiveram e têm, em todo este longo e doloroso processo.
Se a vinda do FMI nos ajudar a ultrapassar a situação a que chegámos então que venham.
Ficamos (?) um pouco envergonhados, mas resolvemos os problemas.
E, nesse caso, os nossos governantes actuais ficarão tão envergonhados que se demitirão.
E a nossa soberania talvez se arrepie um pouco, mas sobreviverá."