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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Palavras vindas de uma tarde de domingo...

Jogo de Taça de Portugal. Equipas do mesmo escalão. Tarde de grande calor. Espera-se um encontro igualado, com suposta vantagem para os locais. Segunda parte, equipa da casa a perder 1-2 e a realizar um jogo pobre, sem identidade nem entrega. O público, irritado com a parca prestação do seu clube, a querer mais entrega. Jogada estranha na lateral, à minha frente, um adepto chama um nome feio a um dos jogadores da sua equipa, que de forma estranha responde e manda o dito adepto (seu parente) para um lado também feio e diz algumas palavras sobre a sua linhagem. De imediato, desce da bancada central o pai do jogador insultado e gera-se confusão junto à “grade”. Adeptos a criticar a atitude do jogador, outros a pedir calma, como que desculpando tal comportamento e ainda outros indiferentes ao sucedido. Intervenção dos agentes de autoridade e aparente acalmia de ânimos.
Decorrem mais uns minutos e há nova jogada junto à linha lateral. Continuam as “palavras carinhosas” por parte do público e o rapaz jogador cospe/escarra para o chão, ato assistido pelo auxiliar, que de imediato alerta o árbitro. Este interrompe o jogo e depois de consultar o “bandeirinha” chama o jogador insurreto e apresenta-lhe o cartão amarelo, segundo da conta pessoal, o que implica a sua expulsão. O povo enraivecido, espuma, vocifera e gera-se o caos. Nova intervenção da autoridade. O jogador expulso, quando todos pensavam que se iria retirar, ciente do seu erro e do mal causado à equipa, corre até à linha, na direção do adepto que iniciou o “processo”, numa tentativa de ajuste de contas civis. Os colegas de clube agarram-no, impedindo que salte a divisória do campo e levam-no até aos balneários.
Comentário de um senhor ao meu lado, serena e pausadamente: “Eu logo vi. Quando um gajo almoça cabrito, está tudo tramado*”.
O clube local continuou o jogo, em esforço e na mesma toada demonstrada até ao incidente, acabando por perder 1-5 e sendo eliminado da competição.
Foi uma tarde de grande calor...

* O termo utilizado na expressão não foi, obviamente, o apresentado.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Partilho aqui...

... a minha opinião sobre as Redes Sociais e o Facebook em particular. Apresento-me como um adepto em geral das ditas, possuo perfis em quase todas, mas uso-as de forma que defino como moderadamente útil. Explico melhor. Todos temos amigos/conhecidos com opiniões diversas: uns usam, outros abusam, outros ignoram, outros abominam e ainda os há que nem sequer concebem que algum ser humano as utilize. Tenho uma desculpa de peso (se é que necessária), que me impeliu a tal tendência: Por motivos profissionais, sempre estive ligado às novas tecnologias e de cada vez que aparece algo de novo, é "pertinente" fazer um teste. Além disso, há muito que estou ligado a entidades/candidaturas que necessitam de ser divulgadas/publicitadas regularmente.
Por regra, gosto, desde que possível, de colaborar. Colaborar na vertente de contribuição para uma comunidade. Imbuído desse espírito, faço publicação de conteúdos (maioritariamente musicais e imagens) quando me apetece e com a alguma regularidade. Gosto de participar de forma inequivocamente activa e não me limito a ser Voyeur (uma postura válida como outra qualquer, mas que não quadra com a minha maneira de ser), tentando saber por onde vagueiam as pessoas e que andam a fazer. No lado contrário, tento não pertencer ao clube do massacre, ou seja, os que colocam, de forma um pouco irritante, 20 publicações por dia (de novo, uma forma possível). Fico-me, normalmente, pelas 4, distribuídas ao longo do dia. Raramente uso os chats, prefiro os meios tradicionais ou então outros, de contacto directo. Não uso nenhuma rede social em nome próprio, optando por "esconder-me" convenientemente atrás de uma sigla (uma espécie de piada arquitectónica-criminal). Não parabenizo online e evito que me façam tal gentileza, tendo para o efeito retirado estrategicamente todos os meus dados. Raramente faço partilhas públicas. Todos os dias entro no Facebook e em quase todos eles aprendo algo de novo, motivo pelo qual continuo utilizador.
Não pretendo com estas linhas mudar comportamentos, unicamente apresento a minha opinião/posição. Sei que, como normalmente acontece, esta minha teoria não vai ser consensual. Sinto-me aliviado.
Quase tudo no mundo azul nos "empurra delicadamente" para outras condutas. Veja-se o exemplo que aparece na imagem, onde é trocado o tradicional convite para contacto por uma versão deturpada em que se incentiva a ter comportamento ao estilo mirone. Entretanto, continuo a minha cruzada e vou tentando resistir, ouvindo, lendo e visualizando, de maneira muito própria, o que de bom vai aparecendo na invenção do rapaz Zuckerberg...

domingo, 8 de julho de 2012

A espera...

... pode vir a revelar-se como algo mais que uma virtude. Esta acção acompanha-nos durante todo o tempo da nossa vida, independentemente de estarmos ou não preparados para lidar com ela. Podemos até pensar que estamos, mas se reflectirmos um pouco, facilmente chegamos à conclusão que unicamente nos adequamos à situação de ter de aguardar que algo aconteça e o mais rapidamente possível.
Falo de espera no sentido alargado do termo, englobando o simples período de tempo enquanto nos sentamos na paragem de autocarro até que este chegue ou a infindável quantidade de horas até que recebamos o resultado de um exame de saúde.
É, uma vez mais, uma questão de gestão. Organizar as nossas tarefas para que se aligeire o sentimento de ansiedade (por vezes em sofrimento), pode revelar-se uma tarefa complicada.
A dificuldade na espera depende da avaliação da matéria em questão. Será que damos importância demais a determinadas situações, empolgando-as e consequentemente penamos sem razão aparente? Ou será que de forma negligente (ou inadvertida), ficamos aquém na sua classificação, a ponto de a colocar em perigo? Esta tentativa de lógica pode, analogamente, ser aplicada à caracterização/qualificação das pessoas que nos rodeiam, levando a que condutas similares conduzam a reacções diferentes. Em ambos os casos, e por  consequência, esta forma de avaliação afecta certamente os níveis de sofrimento aliados à espera. 
- Porque tarda tanto a resposta à minha candidatura de emprego?
Porque demora o feedback dos sentimentos em relação aquela pessoa especial?
- Porque demora a recuperação das condições possíveis de saúde de um ente querido?
- Porque demoras tanto a resposta ao meu telefonema?
- Porque nunca chega a hora de punição para os interesseiros / intriguistas / manipuladores?
- Porque estou há tanto tempo à espera da chave vencedora do Euromilhões?
- Porque demora uma eternidade a instalação do sistema operativo neste computador?
- Porque parecem 20 os últimos 2 minutos de um importante jogo do Glorioso?
- Porque demora tanto a iniciar uma faixa, depois de acabar a anterior?
- Porque é tão reduzido, para alguns, o prazo para acabar uma normal licenciatura?
Por muito tempo que por cá se ande, não me parece que a maneira de lidar com a espera fique facilitada com o passar dos anos. Termino esta minha (ténue tentativa de) reflexão com o sentimento de reforço da ideia inicial: Vamos, na medida do possível, tentando adaptar as nossas actuações e avaliações às esperas deste mundo, tendo esperança que a "coisa" melhore (se possível, com companhia)...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Há alturas...

... no ano em que não se deseja receber más notícias; Há alturas na vida em que pensamos que, pelo acumular de experiências, só boas coisas virão. Obviamente que o ideal seria nunca se receber notícias indesejáveis, viessem elas no início da vida ou no final.
À medida que o tempo passa, pensamos que o tamanho do nosso peito é cada vez maior e olhamos para as balas como coisas cada vez mais inofensivas: Somos (quase) inabaláveis, imunes. Tudo nos parece serenar, até ao momento que dificilmente prevíamos se pudesse vir a repetir - levamos um (outro) "coice", que nos deixa atordoados, nos faz pensar na (in)justiça da vida, no excesso de dedicação que apresentamos nas nossas funções e no mérito necessário para atingir os fins. Nessa hora tudo é posto em causa, os princípios por que sempre no regemos, a necessidade de constante cumprimento dos deveres e a vontade de continuar a insistir em manter a integridade.
Sei bem que o importante/fundamental é continuar de pé e ter saúde, mas a velha norma de que o que não nos mata, torna-nos mais fortes, na minha opinião, tarda a fazer sentido. Hoje, fruto de uma comunicação de ontem, sinto uma mistura estranha de sentimentos que, muito sinceramente, não me apetece exteriorizar de outra forma que não esta... 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Voltei a ser...

... coleccionador. Ao longo da minha vida, tive várias "pancadas" por guardar coisas, sem a certeza se as iria ou não usar (ou rever) no futuro. Recolhi e conservei, entre outras tralhas, latas, cassetes, discos em vinil e cd, livros (poucos) e álbuns em formato mp3. Mais recentemente, decidi ir guardando imagens de capas de discos que vou encontrando e que considero como arte. Reconheço que comecei tarde, pois há, com toda a certeza, algumas que nunca mais vou recordar e consequentemente vai perder-se o impacto que em mim causaram quando as vi pela primeira vez. O processo é simples: Estou atento às novas edições e quando me lembro de uma capa artística menos recente, vou procurar por ela. Em ambos os casos, guardo a imagem em formato de ficheiro para posterior publicação nestas páginas, mais concretamente na secção Arte e Música. Refira-se que a dita secção tem como mote "Quando a capa (também) é bela...", facto que, admito, dificulta a manutenção daquele espaço, pois tem de cumulativamente agradar ao ouvido e ao olho.
Por vezes, há acasos que poderiam muito bem dar início a uma nova etiqueta, que ilustrasse exactamente o oposto, qualquer coisa como "talvez a música seja bela" ou "a ouvir vamos". Diga-se que esta, caso fosse criada, não seria original e um bom exemplo pode ser encontrado aqui. Um caso que ilustraria bem esse outro estilo artístico, foi, inadvertidamente, por mim encontrado, com a descoberta de um belíssimo espécime, que ainda tem como brinde, o sublime título de My pussy belongs to daddy. A imagem (que não ouso colocar aqui, pois poderia ferir susceptibilidades), pode ser vista ali. No dia de tão importante descoberta, não alarguei a minha colecção de arte digital, mas ganhei, seguramente, uns minutos adicionais de vida, dada a risada gigantesca e continuada... 


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Uma destas manhãs...

... dei por mim a cantarolar (acompanhar é o termo mais adequado, dada a total ausência de dotes vocais), inadvertidamente, um tema de (grande) sucesso nos anos 80. A música em questão é Is this love, incluída no segundo disco da carreira da britânica Alison Moyet, editada em 1987 e ouvida na Antena1.
Como, desde há uns dias, retomei o meu normal tempo livre, recuperei o prazer de usar de forma lúdica o meu cérebro. Assim sendo, fiz a mim próprio a seguinte questão: Porque razão sei quase na totalidade a letra desta música?
Anuo que se trata de um tema pop, facto que pode levar a uma certa viciação;
Do que me recordo, nesses tempos, não havia tanta produção musical, comparando com a actualidade;
Os canais de divulgação também eram, claramente, em menor número.
Deve, com toda a certeza, haver uma justificação para o sucedido, nem que seja uma das anteriores. Além do mais, o tema não é assim tão asqueroso, se o compararmos com as cançonetas de publicidade, que nos ficam no ouvido, de forma incomodativa e incógnita.
Uma última confidência: na tarde (da manhã em questão), ao sair do trabalho, decidi ver a sequela de um famoso filme sobre o crime organizado num país PALOP e obviamente não cheguei nem a meio sem dormir. Foi o que ganhei em pensar na Dona Moyet, pela manhã... 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Há prazer...

... quando:
- se ganha a noite ao sair ileso de um acidente de/no percurso;
- se recebem notícias boas de bons Amigos;
- se ouve uma Grande Música ao pass(e)ar numa ponte;
- se tem a sorte de poder contar (durante um tempo adicional) com a família;
- se sente a felicidade de dormir até tarde devido à boa companhia;
- apesar de tudo (ou graças a ele) se consegue ir vivendo no meio do frio, da ingratidão constante e competitividade de baixo nível...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Coisas boas...

... e coisas menos boas, há de tudo nestes primeiros dias do ano:
- A continuada (e injusta) ausência de pessoas consideradas fundamentais;
- o reforço da esperança de uma vida normal a um ente querido;
- Este, este, e o outro;
- A recuperação de consciência por parte de pessoas há (demasiado) tempo afastadas;
- Esta;
- Um (óbvio) esclarecimento;
- Uma certeza e uma certificação.
Classificai vós mesmos, pois não vamos chegar a acordo...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A dias felizes...

... só deviam seguir-se dias felizes. Exijo que esta passe a ser uma premissa básica da vida, para todas as (boas) pessoas.
Enquanto uns andam passeando e degustando cidades repletas de fantasia, cultura e histórias, outros recebem notícias tristes, sofrem dor ou são vítimas de privações que se manifestam de diversas formas.
Aos que fazem com que os meus dias sejam quase sempre felizes (sois muitos e sabeis bem quem), o meu mais sincero obrigado;
Aos que sofrem as agruras da vida, deixo um voto de esperança e que consigam ter força e paciência enquanto esperam por momentos melhores. A estes aconselho ainda que se "agarrem" à Família a aos Amigos, algumas das poucas pessoas que nunca nos falham;
Aos que têm por passatempo alterar o normal curso da vida alheia (entenda-se no mau sentido, obviamente), espero que se dêem conta que talvez o mal que desejam/fazem a terceiros pode vir a ter um efeito parecido ao artefacto aborígene. Estou até a pensar em pedir ao Pai Natal (através dos CTT) que me conceda a inclusão desta regra também.
Nota: Não dá muito para notar, mas asseguro-vos que estou a escrever estas linhas imbuído n(d)o espírito natalício...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Os factos...

... são os factos:
- Quando a esperança renasce para um Amigo nosso, parte de nós é automaticamente "renascida", sensação fabulosa e que deve ser agradecida;
- Para um evento de peso deve (e parece mesmo) haver um projecto de peso. Nada melhor que arranjar um padrinho à medida para o impulsionar;
- No dia 10 de Dezembro há Cibelle e Ratatat no Clubbing da Casa da Música;
- A sopa é definitivamente ...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quem me conhece...

... sabe que não sou de me intrometer na vida alheia. Quem me conhece sabe que não aprecio (mesmo) nada pessoas que têm essa infelizmente tão prolifera qualidade. Quem me conhece sabe que não reajo muito bem quando investigam sem razão aparente o que faço.
Esta tarde, inadvertidamente (palavra de honra) e sem qualquer intenção, dei por mim a tentar "adivinhar" qual o assunto que as pessoas que passavam na rua iam a tratar. Pensei radiante ter inventado um novo e atraente jogo. Acontecimento: um par de amigas (senhoras de meia/alta idade) ao passar à minha frente, comentavam: "Eu costumo ter a 12"; a outra diz: "eu quando tenho a 12 já é muito alta...". Tudo se passou em escassos 3 segundos, mas eu pensei rapidamente o óbvio (ou talvez a primeira coisa que me veio à cabeça): falam de tensão arterial.
Acabei o que tinha ido fazer à rua e regressei ao interior das belíssimas instalações onde tenho o prazer de trabalhar. Ao sentar-me, um intrigante pensamento me invadiu a mente: Terei, com este meu acto, incorporado o clube dos cuscos? Vou ter de deixar uma das minhas primeiras premissas de vida? Vou ser como aqueles/aquelas que "vivem" nas redes sociais e que nada publicam, são incapazes de opinar e passam o tempo armados em voyeur?
Moral da história: Quando for à rua fumar ou atender uma chamada, vou à rua fumar ou atender uma chamada...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

As contingências da vida...

... são as contingências da vida. Devido a:
- um (hipoteticamente) importante evento político internacional, vejo-me privado de assistir ao concerto de uma das minhas bandas predilectas;
- uma ingrata conjugação de acontecimentos, sou "obrigado" a trabalhar três fins de semana seguidos;
- um possível erro, Guimarães poderá condignamente encerrar as comemorações da "Capital Europeia da Cultura";
- uma (normal) falta de atenção minha, só um destes dias conheci estes rapazes. Vídeo de apresentação aqui;
- um conveniente acordo, acalmou-se, por enquanto, a discussão política em Portugal...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Esta manhã...

... enquanto dava umas corridas à beira Antuã, vi duas ovelhas e uma cabra, sozinhas. Fiquei surpreendido, mas contente: fez-me lembrar da Estrela.
Já de tarde e em plena cidade, vi umas quantas mais. Cabra, felizmente, só vi uma e que nem com uma dúzia de pastores se põe ao caminho...

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ando a modos...

... que indignado com uma situação:
- Contaram-me na semana passada que, a colega de um primo de um amigo meu (este último, que por acaso é filho de um conhecido magnate do petróleo Jamaicano), requintada e simpática cidadã, usa no seu atarefado dia-a-dia um saco de mão, feito em plástico azul, com a seguinte e vistosa inscrição: Eu reciclo. 
Até aqui, tudo bem, pois desde a Revolução de Abril, todos somos livres de usar seja o que for e da maneira que mais nos convenha.  Como não há bela (e que espécimen) sem senão, dizem as más línguas que a dita, de tudo o que faz na sua vida, a única acção que contém a palavra mágica (dos 3 rrrrs) continua a ser o baloiçar, de forma vaidosa, da impressão no saco. É pena, pois a iniciativa é boa. Sim, eu sei que é triste não ter nada mais interessante para matar a cabeça...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Há de tudo...

... como na loja do Sr. José (só para variar), coisas boas, menos boas e outras assim assim. Opto por coloca-las aleatoriamente, para amenizar a coisa:
- Há um novo projecto nacional... e um internacional, ambos a seguir com atenção;
- A presença de pessoas importantes na nossa vida (seja a 150 ou a 1500 Kms) facilita o dia-a-dia; a presença física/presencial é algo que deve ser saudado e agradecido constantemente - Obrigadinho (a todos, inclusive os tresmalhados);
- O Senhor Neil Young edita no dia 23 de Setembro o seu novo disco, Le Noise, produzido por Daniel Lanois. O primeiro avanço (Angry World) pode ser visto aqui;
- Uns dizem que baixou e outros que aumentou;
- Já ouvi Senior, o quarto disco da carreira dos noruegueses Röyksopp, editado no dia 13. Considero-o um dos melhores de 2010 e por isso aconselho;
- Há 68872747283 concertos a que gostaria de ir nos próximos meses. De entre os possíveis (e além dos de presença certificada), há amanhã e dia 24, Rita Red Shoes e Diabo na Cruz, respectivamente, no Festarreja 2010 e Black Rebel Motorcycle Club (Lisboa, na Aula Magna, no dia 8 de Novembro e no dia seguinte no Hard Club (Porto).
- Estes rapazes, com atitudes destas mostram que são efectivamente uma das melhores  e maiores bandas de sempre...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pois...

... a vida anda assim:
- A equipa está, novamente, completa, facto que se esperava dramático, mas que acabou por ser uma agradável surpresa. A ver vamos até quando...
- Mão Morta e Pop Dell'Arte apresentam-se ao vivo no Clubbing Optimus (Casa da Música, dia 2 de Outubro);
- Há pessoas que de Homem passam a garoto, facto que normalmente constitui uma desilusão para todos excepto para os próprios; Por outro lado, há sujeitos que felizmente conseguem o regresso à boa (e antiga) forma. Saúda-se a atitude dos segundos e pede-se consciência aos primeiros. A afirmação anterior faz, obviamente, sentido dita no masculino e no feminino;
- Os talentosos e escoceses Belle & Sebastian estão de volta com o disco Belle & Sebastian Write About Love, a editar no dia 12 de Outubro;
- É estranhamente agradável ter alguém a cuidar da nossa perna (refiro-me a técnicos devidamente acreditados, claro)...
- No dia de ontem assisti a um Grande, Grande, Grande Jogo;
- Esta é a melhor voz deste e do outro mundo radiofónico;
- A hospitaleira localidade de Estarreja recebe  Rita Redshoes e Diado na Cruz nos dias 18 e 24 de Setembro, respectivamente, integrados no Festarreja 2010;
-  Estou radiante e um pouco mais descansado: vou ainda ver por mais uns tempos os Olhos (mais) Lindos ...
- e para o final, mas não finalmente (pois tenho esta opinião desde... sempre): os mais próximos são os que (na maioria dos casos conscientemente) nos magoam mais fundo...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Parece que...

... hoje há isto e a depois continuam as férias. Até um destes dias. Descansai também vós...

sábado, 17 de julho de 2010

A (cada vez mais) difícil opção...

... entre a cidadania e o alheamento total.
Gosto de ir às compras. Gosto porque aprecio confeccionar como quero, as  minhas próprias refeições; gosto porque tenho um horário que me permite comer (quase) sempre em casa; gosto também porque o meu vencimento não dá para outro tipo de alimentação.
Na manhã da passada Quinta-feira acordei demasiadamente cedo. Decidi então que podia ser um bom dia para ir abastecer a dispensa/frigorífico e seguidamente, de caminho, aproveitar um par de horas de praia.  Saí de casa com a habitual boa disposição e rumei a um supermercado (aquele que costuma ter umas músicas nada irritantes como publicidade, com um nome composto por duas palavras em que a segunda é o oposto de amargo e pertence ao grupo Jerónimo Martins) e lá estava ele, à entrada,  o motivo do meu dilema.
Tenho por costume usar um cesto para ir acumulando as mérculas (mesmo que poucas) enquanto caminho pelos corredores do estabelecimento, de lista em mão. Naquele dia assim pensei e ao entrar, em vez de tirar um cesto do local próprio, vi um no chão, a dois passos  de mim e da  porta, sozinho, vazio e desamparado. Pensei então que o dito tivesse sido vítima do mau comportamento de um qualquer cliente, incauto e o tivesse para ali atirado, no meio da passagem, absolutamente abandonado. Decidi, desde logo, "adopta-lo" e ao mesmo tempo proceder ao desimpedimento da via. Agarrei nele de forma determinada e fui à minha vida. Não sei se se pode chamar de vida, visto que passados alguns segundos, vem  ao meu encontro uma senhora, esbaforida e visivelmente incomodada, que  me perguntou: Esse cesto é seu? Eu, meio encavacado, depois de pedir desculpas, admiti que efectivamente não, devolvi o resultado do meu furto e expliquei à lesada que o mesmo estava no meio da passagem, vazio e que por isso o tinha usado.  Pensando bem, fiquei incomodado com a situação e que, por vezes, tentar ter bons procedimentos nos pode levar a situações embaraçosas, situações  essas que nos podem impelir a ter comportamentos banais, conformistas e simplistas. O grave é que, parece-me a mim, este modo de vida se está propagar, de maneira preocupante, a todas as áreas da sociedade.
Esperei e pensei no assunto desde o dia da ocorrência. A decisão está tomada: Apesar de ter a sensação de quase solidão nesta causa, vou continuar a minha cruzada e tentar efectivamente ser um bom cidadão. Conto convosco...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Algumas coisas....

... agora que estão passadas as festas:
- O Alive, a julgar pelos magotes de povo que apresentou, tornou-se numa moda ao bom estilo Sudoesteiro (à beira rio plantado), o que não invalidou momentos de grande prazer como este, este, este, este, este, este e ainda este. A propósito do assunto, agradeço às gerências de instalações hoteleiras de alto gabarito que frequentei, à família, amigas, amigos, ex-ex-amigas e outros acompanhantes ocasionais);
- Estes moços são deveras interessantes (apesar do nome pomposo) e o seu EP pode ser descarregado de forma legal e gratuita aqui;
- Os canadianos Arcade Fire regressam ao nosso país para um concerto no Pavilhão Atlântico, no dia 18 de Novembro;
- Chego à conclusão que que a perseverança é uma grande virtude e que o ditado, por vezes, acerta: quem espera...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Afinal...

... de contas:
- sinto que há por aí muita inquietude (gerada por uma extrema ingratidão);
- chego à conclusão que a minha resistência à saudade/distância não tem o tamanho que pensava ter;
- acabo por ir ao Alive com pessoas muito especiais;
- pensava que sabia fazer sopa de feijão com massa e acabei com uma massada de feijão;
- o Verão está (prematuramente) aí, para o bem e para o mal...