sábado, 31 de dezembro de 2011

Os melhores de 2011 (Humilde escolha do autor) 5 a 1

Deixo a segunda parte das minhas preferências musicais de 2011:
5. Radiohead - The king of limbs
Oitavo disco de estúdio deste britânicos. Se há banda que não sabe fazer maus discos são estes rapazes. Registo especial, talvez electrónico em demasia para os tradicionais fans. Eu acho-o fabuloso. Temas a destacar: Morning Mr. Magpie, Lotus flower e Codex...

O colectivo Canadiano liderado por Daniel Bejar, já com mais de uma década de carreira, são os criadores de um dos melhores discos pop puro do ano (em parceria com a posição 4b). Fabulosos e viciantes temas como: Chinatown, Savage night at the opera e Kaput.

A posição 4b aparece devido a uma grande vontade de fazer um Top 10 e acabar fazendo um Top 11. Assim sendo, quis o destino que se juntassem com o projecto anterior e discutindo entre eles o trono do disco pop do ano. Como não me consegui decidir a tempo, apresento-os juntos. Destaques: Everything goes my way, The look e The bay.

Segundo disco da carreira do duo de San Francisco liderado por Christopher Owens. Rock sério e por vezes pop. Letras fortes, que aparecem carregadas de sofrimento e que falam sobre amor e solidão. Magníficas vocalizações. Grande disco. Temas forte: Honney bunny,  Saying I love youAlex e Vomit.

Que grande e bom vício apanhei este ano com estes rapazes. Duo norte americano, já com uma considerável carreira. O ano passado estiveram no topo 10 e este ano sobem ao lugar de prata, muito à custa das melhorias vocais. Excelente disco, cheio de ritmo. Impossível resistir a abanar o corpo. Melhores: Lonely boy, Gold on the ceiling, Money maker e Stop stop.
A Senhora do Rock é a campeã de 2011. Polly está cada vez melhor e aos 42 anos de idade e ao oitavo disco de estúdio consolida a sua maturidade, tanto em termos de composição, como na cada vez mais bela prestação vocal. Fantástico e completo disco. Longe vão o rancor e o ódio imprimidos em guitarras ásperas e vocalizações esforçadas. Grandes participações. O troféu fica bem entregue. Temas em destaque: Let England shake, The words that maketh murder, The last living rose, In the dark places e Written in the forehead. Que 2012 traga, no mínimo, obras tão boas como estas...
Os lugares anteriores estão aqui.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Os melhores de 2011 (Humilde escolha do autor) 10 a 6

Como vem sendo hábito, publico as minhas preferências musicais referentes ao corrente ano. Ficam os últimos cinco lugares:
Sétimo disco da carreira desta fantástica banda escocesa. Rock (a) sério. Imenso concerto em Paredes de Coura. Temas favoritos: White noise, Mexican Grand Prix e San Pedro.

Grande disco do rapaz Justin. O segundo registo é a confirmação (como se fosse necessária) que estamos na presença de um génio da composição e execução. Melodias serenas como são exemplo: Holocene, Towers e Calgary. Uma das capas mais bonitas de 2011.


A dupla Canadiana é a primeira presença electrónica neste top. Este disco, quarto da carreira, é talvez a sua melhor obra. Pop de cariz electrónico de altíssima qualidade. Destaques: Banana ripple, You'll improve me e ep.


Jovem banda britânica formada em 2008. Este é o seu disco de estreia. Rock com travos de electrónica e com a excelente vocalização de Thomas Cohen. Principais temas: Whitechapel, Faith unfolds e Days untrue.

06. Walls - Coracle

Dupla de produtores britânica constituída por Sam Willis e Alessio Natalizia. Composições adictivas de electrónica, ora em forma de canção, ora com loops fabulosos. Típico som Kompact. Destaques: Into your midst, sunporch e Drunken galleon. 

Midas Fall - Eleven. return and revert

Midas Fall - Eleven. Return And Revert
Quando a capa (também) é bela...

sábado, 17 de dezembro de 2011

Girls - Saying I love you

How can I say I love you, 
Now that you've said I love you?
And how can I say I need you, 
Now that you've said I need you?
And how can I say I want you, 
Now that you've said I want you, 
Now that you've said
Everything I said to you
To somebody new

There goes my baby, 
Heart on a string
There goes my lover, 
My everything

I hear you crying now, 
What can I do?
You threw my heart away, 
You made me blue

So, how can I say I love you, 
Now that you've said I love you?
And how can I say I need you, 
Now that you've said I need you?
And how can I say I want you, 
Now that you've said I want you, 
Now that you've said
Everything I said to you
To somebody new

I wish it was yesterday, 
Wish then you knew
Just like I used to say, 
"my love is true."

I hear you crying now, 
What can I do?
You threw my heart away, 
You made me blue

So, how can I say I love you, 
Now that you've said I love you?
And how can I say I need you, 
Now that you've said I need you?
And how can I say I want you, 
Now that you've said I want you, 
Now that you've said
Everything I said to you
To somebody new.

Girls - Saying I love you

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Há um género musical...

... que surgiu no final da década de 40 nos Estados Unidos e que se caracterizou pelo uso da voz quase sempre apoiada por uma guitarra, um baixo e uma bateria. Esse género, que cimentou a sua posição na década de 50, foi inicialmente denominado de Rock an Roll. Uns anos mais tarde começaram a proliferar evoluções deste estilo, tendo todos eles uma ou mais variantes, que consistiam em retirar ou acrescentar algum instrumento a essa instituição que se passou a chamar simplesmente Rock. No início dos anos 90 começa a aparecer um conjunto de projectos que juntam novas sonoridades ao tradicional rock: Fusão de texturas experimentais (algumas derivadas do Jazz, outras da electrónica e ainda de música clássica), coabitação perfeita de momentos de serenidade quase absoluta (normalmente no início dos temas) com sonoridades de guitarras agrestes (fase final das músicas). Outras características muito comuns em alguns casos é a escassez de arranjos, apresentando uma toada minimalista na estrutura e uma longa duração das músicas, ignorando a tradicional forma de composição. Outro dos aspectos comuns em bandas Post Rock é a pouca utilização de vocalizações (ou mesmo a sua completa ausência), o que as torna verdadeiramente apaixonantes e fora do vulgar. Deixo-vos com o Quasepodcast volume 25, uma compilação inspirada nesta, por mim mui apreciada, sub-secção do rock. Trata-se de um conjunto de temas, num total de 72 minutos e que contém os seguintes temas, na sua grande maioria editados durante o corrente ano mas também alguns clássicos:
01. 417.3 - 8
03. Mogwai - Death Rays
04. The Day We Left Earth - Lights
05. Flyingdeadman - Four issues
06. Hammock - Kenotic
07. Rocket Miner - Lotus
08. Killington Fall - Ghost Rockets
09. Chirps - The Static Spectacle
10. Chirps - Kindred Buhlud
11. Oh Hiroshima - Capitalistic Cataclysm
12. Ui - The Long Egg
13. This Will Destroy You - Black dunes
14. Russian Circles - Ml?dek
15. Sigur Rós - Glósóli (Live)



O ficheiro em formato .mp3 pode ser descarregado, de forma gratuita, aqui.
Os restantes (anteriores) podem ser ouvidos e descarregados aqui.
Os temas usados nesta compilação destinam-se unicamente a fins de teste. Caso alguém se sinta lesado com a divulgação, faça favor de manifestar o facto, razão que levará à retirada dos mesmos.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A confiança...

"...O ministro das Finanças pediu ontem que nos mantenhamos "unidos e solidários", de modo a que, num futuro que não se vislumbra, Portugal possa vir a ser um "orgulho" para nós e um "exemplo" para os forasteiros. Esta conversa do oásis que nos espera não bate certo com a retórica que nos oferecem: não se constrói um futuro risonho, para usar a linha de pensamento de Vítor Gaspar, sem confiança em quem nos governa. E essa, parece-me, acabar de sofrer um abanão."
Paulo Ferreira no DN