quinta-feira, 3 de março de 2011

Muito há a dizer...

... sobre as expressões faciais das pessoas, sejam elas conhecidas ou o anónimo passeante na rua. Todos (ou pelo menos eu assim sou) tentamos aferir o estado das gentes com quem contactamos diariamente. O que aparentemente parece ser uma tarefa simples, posso garantir-vos por experiência, não o é, pelo menos no que às pessoas para cada um de nós importantes diz respeito. Explico: fico contente/feliz quando por mim passa um ser humano que se apresenta com uma pose agradável. Fico feliz porque facilmente me deixo contagiar pala "aura" alheia, principalmente se esta for inquestionavelmente boa.
Quando se trata de avaliar as posturas dos Amigos e pessoas especiais a coisa complica-se severamente. É óbvio que as dificuldades encontradas são consequência/proporcionais do/ao conhecimento que temos dessas mesmas pessoas. Inegável é também a importância que esses seres têm para a nossa vida. Quando conhecemos (ou pensamos conhecer) uma pessoa especial, interiorizamos a sua "cara tipo" e esse é o maior problema, pois quando essa expressão está ausente, começamos a imaginar cenários e a procurar justificações para o comportamento que a levou a essa alteração de estado. Esta acção, mesmo que normalmente involuntária, pode ser penosa e na maior parte dos casos estéril.
Depois de apresentado o resultado do meu estudo empírico, faço um pedido público às pessoas importantes da minha vida: mostrai-me boa cara (de uma forma sincera) que eu prometo retribuir da mesma maneira...
Nota: Estas linhas são, uma vez mais, fruto do uso (ou abuso) do meu tempo livre. Embora seja a favor do exercício da mente, afianço-vos não ser esta a maior preocupação que assola a minha mente...