"Quase 44 por cento dos professores não escolheriam a sua profissão hoje em dia, revela um estudo realizado pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) a pedido da Associação Nacional de Professores (ANP) e apresentado ontem no Porto."
Via Público
Infelizmente, sei o complicado que é tocar em assuntos relacionados com a educação e principalmente com a classe dos professores. Em tempos idos havia classes intocáveis - juízes, médicos e pouco mais. De há uns anos a esta parte esse grupo foi engrossado (e de que maneira) com um novo membro de peso - os professores.
São compreensíveis os atractivos que a docência tem (tinha) aliados - o estatuto e reconhecimento social, o elevado nível de empregabilidade, o vencimento acima da média, o horário e principalmente o período alargado de férias.
Hoje, alguns destes aspectos estão alterados, uns com implicações positivas, outros nem por isso. A principal diferença entre as classes referidas e os professores é que o número destes últimos é elevadíssimo, facto que leva a que cada vez que lhes é alterada alguma regra, são milhares a protestar, fazendo estridente e incomodativo "ruído".
O elevado número de professores descontentes deve-se especialmente a essas mudanças, mas o que realmente nos deve preocupar são as consequências desse constante descontentamento. Tenhamos fé nos restantes 56 por cento (ainda uma maioria).
São compreensíveis os atractivos que a docência tem (tinha) aliados - o estatuto e reconhecimento social, o elevado nível de empregabilidade, o vencimento acima da média, o horário e principalmente o período alargado de férias.
Hoje, alguns destes aspectos estão alterados, uns com implicações positivas, outros nem por isso. A principal diferença entre as classes referidas e os professores é que o número destes últimos é elevadíssimo, facto que leva a que cada vez que lhes é alterada alguma regra, são milhares a protestar, fazendo estridente e incomodativo "ruído".
O elevado número de professores descontentes deve-se especialmente a essas mudanças, mas o que realmente nos deve preocupar são as consequências desse constante descontentamento. Tenhamos fé nos restantes 56 por cento (ainda uma maioria).
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