quarta-feira, 20 de agosto de 2008

O toque: essa instituição...

... Há dias que ando a tentar arranjar disponibilidade comportamental (vulgo coragem) para telefonar a uma determinada pessoa (ou pelo menos, enviar um toque*).
Ontem encomendei umas coisas online, as quais deviam ser recebidas via transportadora. Hoje, às 07:32 e 12:40 recebo um toque de um número que desconhecia. Perto das 13:00 (hora de entrada ao serviço), telefonam-me da empresa onde comprei as ditas, a dizer que o funcionário estava à minha porta e que já me tinha mandado vários toques. Eu disse que ia lá passar imediatamente para receber a encomenda e ripostei (com a pessoa errada, claro) quanto aos inadmissíveis toques. Quando cheguei, lá estava o inocente senhor, ao sol, de porta aberta e quando me viu perguntou: Não deu conta dos toques? É que sabe, não ganhamos muito e temos de usar o nosso telemóvel para o serviço... Eu, sorri, assinei, agradeci e vim embora com a mercadoria, pois não tinha tempo para discussões sobre a importância dos toques.
* Sim, sei que os toques são para adolescentes e que já tenho idade para me deixar destas coisas.
Já que o mundo está, aparentemente, revirado, tenho uma pequena esperança: que ela, ao ler estas minhas linhas de lamento, me conforte e contacte...

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