... sabe que não sou de me intrometer na vida alheia. Quem me conhece sabe que não aprecio (mesmo) nada pessoas que têm essa infelizmente tão prolifera qualidade. Quem me conhece sabe que não reajo muito bem quando investigam sem razão aparente o que faço.
Esta tarde, inadvertidamente (palavra de honra) e sem qualquer intenção, dei por mim a tentar "adivinhar" qual o assunto que as pessoas que passavam na rua iam a tratar. Pensei radiante ter inventado um novo e atraente jogo. Acontecimento: um par de amigas (senhoras de meia/alta idade) ao passar à minha frente, comentavam: "Eu costumo ter a 12"; a outra diz: "eu quando tenho a 12 já é muito alta...". Tudo se passou em escassos 3 segundos, mas eu pensei rapidamente o óbvio (ou talvez a primeira coisa que me veio à cabeça): falam de tensão arterial.
Acabei o que tinha ido fazer à rua e regressei ao interior das belíssimas instalações onde tenho o prazer de trabalhar. Ao sentar-me, um intrigante pensamento me invadiu a mente: Terei, com este meu acto, incorporado o clube dos cuscos? Vou ter de deixar uma das minhas primeiras premissas de vida? Vou ser como aqueles/aquelas que "vivem" nas redes sociais e que nada publicam, são incapazes de opinar e passam o tempo armados em voyeur?
Acabei o que tinha ido fazer à rua e regressei ao interior das belíssimas instalações onde tenho o prazer de trabalhar. Ao sentar-me, um intrigante pensamento me invadiu a mente: Terei, com este meu acto, incorporado o clube dos cuscos? Vou ter de deixar uma das minhas primeiras premissas de vida? Vou ser como aqueles/aquelas que "vivem" nas redes sociais e que nada publicam, são incapazes de opinar e passam o tempo armados em voyeur?
Moral da história: Quando for à rua fumar ou atender uma chamada, vou à rua fumar ou atender uma chamada...
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