quarta-feira, 22 de junho de 2011

Voltei a ser...

... coleccionador. Ao longo da minha vida, tive várias "pancadas" por guardar coisas, sem a certeza se as iria ou não usar (ou rever) no futuro. Recolhi e conservei, entre outras tralhas, latas, cassetes, discos em vinil e cd, livros (poucos) e álbuns em formato mp3. Mais recentemente, decidi ir guardando imagens de capas de discos que vou encontrando e que considero como arte. Reconheço que comecei tarde, pois há, com toda a certeza, algumas que nunca mais vou recordar e consequentemente vai perder-se o impacto que em mim causaram quando as vi pela primeira vez. O processo é simples: Estou atento às novas edições e quando me lembro de uma capa artística menos recente, vou procurar por ela. Em ambos os casos, guardo a imagem em formato de ficheiro para posterior publicação nestas páginas, mais concretamente na secção Arte e Música. Refira-se que a dita secção tem como mote "Quando a capa (também) é bela...", facto que, admito, dificulta a manutenção daquele espaço, pois tem de cumulativamente agradar ao ouvido e ao olho.
Por vezes, há acasos que poderiam muito bem dar início a uma nova etiqueta, que ilustrasse exactamente o oposto, qualquer coisa como "talvez a música seja bela" ou "a ouvir vamos". Diga-se que esta, caso fosse criada, não seria original e um bom exemplo pode ser encontrado aqui. Um caso que ilustraria bem esse outro estilo artístico, foi, inadvertidamente, por mim encontrado, com a descoberta de um belíssimo espécime, que ainda tem como brinde, o sublime título de My pussy belongs to daddy. A imagem (que não ouso colocar aqui, pois poderia ferir susceptibilidades), pode ser vista ali. No dia de tão importante descoberta, não alarguei a minha colecção de arte digital, mas ganhei, seguramente, uns minutos adicionais de vida, dada a risada gigantesca e continuada... 


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