Deixo a segunda parte das minhas preferências musicais de 2011:
5. Radiohead - The king of limbs
Oitavo disco de estúdio deste britânicos. Se há banda que não sabe fazer maus discos são estes rapazes. Registo especial, talvez electrónico em demasia para os tradicionais fans. Eu acho-o fabuloso. Temas a destacar: Morning Mr. Magpie, Lotus flower e Codex...
O colectivo Canadiano liderado por Daniel Bejar, já com mais de uma década de carreira, são os criadores de um dos melhores discos pop puro do ano (em parceria com a posição 4b). Fabulosos e viciantes temas como: Chinatown, Savage night at the opera e Kaput.
4b. Metronomy - The English Riviera
A posição 4b aparece devido a uma grande vontade de fazer um Top 10 e acabar fazendo um Top 11. Assim sendo, quis o destino que se juntassem com o projecto anterior e discutindo entre eles o trono do disco pop do ano. Como não me consegui decidir a tempo, apresento-os juntos. Destaques: Everything goes my way, The look e The bay.
Segundo disco da carreira do duo de San Francisco liderado por Christopher Owens. Rock sério e por vezes pop. Letras fortes, que aparecem carregadas de sofrimento e que falam sobre amor e solidão. Magníficas vocalizações. Grande disco. Temas forte: Honney bunny, Saying I love you, Alex e Vomit.
2. The Black Keys - El camino
Que grande e bom vício apanhei este ano com estes rapazes. Duo norte americano, já com uma considerável carreira. O ano passado estiveram no topo 10 e este ano sobem ao lugar de prata, muito à custa das melhorias vocais. Excelente disco, cheio de ritmo. Impossível resistir a abanar o corpo. Melhores: Lonely boy, Gold on the ceiling, Money maker e Stop stop.
A Senhora do Rock é a campeã de 2011. Polly está cada vez melhor e aos 42 anos de idade e ao oitavo disco de estúdio consolida a sua maturidade, tanto em termos de composição, como na cada vez mais bela prestação vocal. Fantástico e completo disco. Longe vão o rancor e o ódio imprimidos em guitarras ásperas e vocalizações esforçadas. Grandes participações. O troféu fica bem entregue. Temas em destaque: Let England shake, The words that maketh murder, The last living rose, In the dark places e Written in the forehead. Que 2012 traga, no mínimo, obras tão boas como estas...
Os lugares anteriores estão aqui.
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