quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Contrariando algumas...

... (poucas) espetativas, onde se inclui uma fiel e importante parceira de edições e também a lógica de alternância, o presente item compilativo não é dedicado à eletrónica. Esse estilo fica em suspenso, para um posterior tomo, provavelmente ainda a ser cozinhado no presente ano. Dada a elevada qualidade dos discos lançados nestes últimos tempos, deliberei (por maioria)  que o mote do QuasePodcast37 seria "Slow songs for lazy lovers". O que hoje aqui vos deixo é um punhado de temas de cariz rock, em que impera, regra geral, o baixo nível de batidas por minuto, roçando por vezes o silêncio - Acompanhamento ideal para o tipo de estado adjacente. Lá para o final da coisa, há algumas exceções, como que em jeito de súbito acordar. É nessa altura que espero vos dê vontade de ligar o repeat, ou pelo menos ouvir novamente, desde o início.
Os temas que se apresentam nos cerca de 72 minutos são os seguintes:
01. Explosions in the Sky & David Wingo - Theme from Prince Avalanche
02. Julianna Barwick - Offing
03. Bill Callahan - The Sing
04. Julia Holter - City appearing
05. Homem em Catarse - Navarra
06. Noiserv - This is maybe the place where trains are going to sleep at night
07. SPC ECO - Tweet filelds at night
08. Sobrenadar - Blueu
09. Gobi Bear - Joanna
10. Yo La Tengo - I'll be around
11. Devendra Banhart - Mi Negrita
12. Ana Calvi - The bridge
13. Tindersticks - A night in
14. Mazzy Star - California
15. Red House Painters - Mistress
16. Mogwai - Special N
17. Sigur Rós - Rafstraumur
O ficheiro em formato .mp3 pode ser descarregado, de forma gratuita, aqui (Botão direito do rato e Guardar como...).
Os restantes (anteriores) podem ser ouvidos e descarregados aqui. Os temas usados nesta compilação destinam-se unicamente a fins de teste. Caso alguém se sinta lesado com a divulgação, faça favor de manifestar o facto, razão que levará à retirada dos mesmos.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Com o devido...

... distanciamento, afirmo: Como te entendo, rapaz Mexia...
"Os meus textos são acima de tudo uma tarefa. É penoso escrevê-los, uma alegria acabá-los, uma irrelevância vê-los publicados."
Pedro Mexia

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Palavras vindas de uma tarde de domingo...

Jogo de Taça de Portugal. Equipas do mesmo escalão. Tarde de grande calor. Espera-se um encontro igualado, com suposta vantagem para os locais. Segunda parte, equipa da casa a perder 1-2 e a realizar um jogo pobre, sem identidade nem entrega. O público, irritado com a parca prestação do seu clube, a querer mais entrega. Jogada estranha na lateral, à minha frente, um adepto chama um nome feio a um dos jogadores da sua equipa, que de forma estranha responde e manda o dito adepto (seu parente) para um lado também feio e diz algumas palavras sobre a sua linhagem. De imediato, desce da bancada central o pai do jogador insultado e gera-se confusão junto à “grade”. Adeptos a criticar a atitude do jogador, outros a pedir calma, como que desculpando tal comportamento e ainda outros indiferentes ao sucedido. Intervenção dos agentes de autoridade e aparente acalmia de ânimos.
Decorrem mais uns minutos e há nova jogada junto à linha lateral. Continuam as “palavras carinhosas” por parte do público e o rapaz jogador cospe/escarra para o chão, ato assistido pelo auxiliar, que de imediato alerta o árbitro. Este interrompe o jogo e depois de consultar o “bandeirinha” chama o jogador insurreto e apresenta-lhe o cartão amarelo, segundo da conta pessoal, o que implica a sua expulsão. O povo enraivecido, espuma, vocifera e gera-se o caos. Nova intervenção da autoridade. O jogador expulso, quando todos pensavam que se iria retirar, ciente do seu erro e do mal causado à equipa, corre até à linha, na direção do adepto que iniciou o “processo”, numa tentativa de ajuste de contas civis. Os colegas de clube agarram-no, impedindo que salte a divisória do campo e levam-no até aos balneários.
Comentário de um senhor ao meu lado, serena e pausadamente: “Eu logo vi. Quando um gajo almoça cabrito, está tudo tramado*”.
O clube local continuou o jogo, em esforço e na mesma toada demonstrada até ao incidente, acabando por perder 1-5 e sendo eliminado da competição.
Foi uma tarde de grande calor...

* O termo utilizado na expressão não foi, obviamente, o apresentado.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Agora que a época de calor está a terminar...

... achei ser a altura ideal para fazer um ponto de situação no que diz respeito às edições que este ano de 2013, até agora, nos trouxe.
Imbuído desse espírito, reuni os que na minha opinião são os discos que mais apreciei até esta data, escolhi alguns temas deles e acrescentei alguns soltos, lançados recentemente e referentes a bandas que muito aprecio.
Quem não me conhecer, vai estranhar o tema comum a uma boa parte dos títulos apresentados. Quem me conhece sabe que raramente foco atenção nesses pormenores, centrando-me primeiramente na parte musical.
É esse conjunto de músicas que aqui apresento e que constituem o QuasePodcast36:
01. Volcano Choir - Comrade
02. Unknown Mortal Orchestra - So good at being in trouble
03. Kurt Vile - Wakin on a pretty day
04. Whashed Out - Don't give up
05. Jagwar Ma - The throw
06. Arcade Fire - Reflektor
07. Sensible Soccers - Sofrendo por você
08. MGMT - Cool song No 2
09. Daft Punk - Doin' It right
10. Tricky - Parenthesis
11. Julia Holter - This is a true heart
12. Davendra Banhart - Daniel
13. Queens of the Stone Age - If I had a tail
14. Nine Inch Nails - I would for you
15. Pixies - What goes boom
16. Kim Deal - Are you mine?

O ficheiro em formato .mp3 pode ser descarregado, de forma gratuita, aqui (Botão direito do rato e escolher Guardar ficheiro como...).
Os restantes (anteriores) podem ser ouvidos e descarregados aqui.
Os temas usados nesta compilação destinam-se unicamente a fins de teste. Caso alguém se sinta lesado com a divulgação, faça favor de manifestar o facto, razão que levará à retirada dos mesmos.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Apesar de...

... o perfil de Facebook ter tomado um pouco o lugar deste espaço, hoje é dia de aniversário do QuaseImportantes. São seis anos de publicações, com intensidade moderada nestes últimos tempos, mas mostrando que continua vivo. Vou tentar, dentro do possível, regressar ao ritmo dessa altura, principalmente em aspetos de opinião e de divulgação. Os interessados podem acompanhar as novidades, várias vezes ao dia, na Casa. Saúde...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Decorrente de uma conversa...

... tida com uns Amigos, num recente festival, em que falávamos de épocas e períodos especiais na história musical,  tentei convence-los que um dos anos, que de memória, me lembrava ser ímpar foi o de 1993.
Decidi posteriormente investir algum tempo na pesquisa e rapidamente dei por mim com um conjunto de mais de 30 temas editados naquele ano.
Aqui fica o QuasePodcast35. Ele tem cerca de 74 minutos e recolhe a seleção do que, na minha opinião, de melhor nos deu ano de mil nove e noventa e três:

01. Mazzy Star - Five string serenade
02. Grant Lee Buffalo - Jupiter and teardrop
03. Yo La Tengo - Nowhere near
04. Cocteau Twins - Know who you are at every age
05. Tindersticks - Whisky and water
06. Slowdive - When the sun hits
07. Red House Painters - Uncle Joe
08. Björk - Come to me
09 Morphine - I'm free now
10. U2 - Babyface
11. Suede - She's not dead
12. The Verve - Slide away
13. Blur - For tomorrow
14. Radiohead  - Blow out
15. The Breeders - Divine hammer
16. Nirvana - Heart-shaped box
17. Smashing Pumpkins - Cherub rock


O ficheiro em formato .mp3 pode ser descarregado, de forma gratuita, aqui (Botão direito do rato e escolher Guardar ficheiro como...).
Os restantes (anteriores) podem ser ouvidos e descarregados aqui.
Os temas usados nesta compilação destinam-se unicamente a fins de teste. Caso alguém se sinta lesado com a divulgação, faça favor de manifestar o facto, razão que levará à retirada dos mesmos.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

A diferença entre...

... o mais ou menos e o quase...
..."A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos."

terça-feira, 25 de junho de 2013

Riding Pânico - Dance hall

Riding Pânico é um projeto Lisboeta que está de volta aos discos com «Homem Elefante», editado este mês. No curriculum contam já com o registo «Lady Cobra», álbum que saiu em 2008. A banda inclui elementos dos Paus, If Lucy Fell e Men Eater. Vale mesmo a pena investigar este moços.  Falo-vos de Post Rock a sério...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Voxx foi...

... um dos mais interessantes projetos de rádio portugueses. As suas emissões iniciaram-se em 2003 e acabaram em 2005. Sintonizava-se em Lisboa (91.6MHz), no Porto (90.0Mhz) e na parte final em emissão online. Dizia-se que veio preencher um vazio (parte eletrónica) deixado pela extinção de outra, também excelente e mais abrangente - a XFM.
A Voxx continuou a introduzir em Portugal novas correntes musicais, ligadas à cultura eletrónica como o house minimal, drum n’ bass, hip hop e trip hop. Foi através dela que tive a oportunidade de rever (re-ouvir) ícones da rádio como Aníbal Cabrita, Isilda Sanches, Sofia Morais e Sílvia Alves. Dedicada às minorias, a Voxx primava pelos seus jingles autopromocionais. Lembro-me de uns quantos: - Voxx - Rádio Disfunção Portuguesa; - Tudo o que se passa, passa ao lado da Voxx; - Se gosta de carapaus de um dia para o outro, passe por cá amanhã; - Sou pecador e tu vais-me tramar, não vais, Deus?; - Você é gay? Em caso afirmativo, sorria.; - Voxx, emissora caótica portuguesa; - Voxx, a re... nascença da rádio; - Voxx, a melhor música de todos os apeadeiros; - Voxx, a número quatorze do ouvinte; - Voxx, o polvo é quem mais ordenha!; - Grão a grão, apanha a galinha uma congestão e a que para mim é a melhor de todas: Vox: A última grande desilusão da rádio portuguesa
QuasePodcast34 é a minha homenagem à infelizmente extinta Rádio VOXX e os temas nela apresentados tiveram a dita como inspiração:

01. De Phazz - No jive
02. Lemon Jelly - In the bath
03. Kid Loco - Flying on a 747
04. The Herbaliser - Song for Mary
05. Gabin - Doo Uap, Doo Uap, Doo Uap
06. Rainer Trüby - To be
07. Bentley Rhythm Ace - Bentley's gonna sort you out
08. Boards Of Canada - Happy cycling
09. Jazzanova - Hanazono
10. Adam F - Circles
11. Poets Of Thought - Jamming the session
12. Nicola Conte - Arabesque
13. dZihan and Kamien - Homebase
14. Kruder & Dorfmeister - Useless
15. Tosca - Boss On the boat


Espero que gosteis...
O ficheiro em formato .mp3 pode ser descarregado, de forma gratuita, aqui (Botão direito do rato e escolher Guardar ficheiro como...).
Os restantes (anteriores) podem ser ouvidos e descarregados aqui.
Os temas usados nesta compilação destinam-se unicamente a fins de teste. Caso alguém se sinta lesado com a divulgação, faça favor de manifestar o facto, razão que levará à retirada dos mesmos.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Os melhores de 2012 (Humilde escolha do autor) 5 a 1

Continuo a divulgação dos registos discográficos que mais apreciei em 2012. Deixo os cinco primeiros classificados:
05. Burial - Kindred
Burial – Kindred EP (2012) [MP3]
William Bevan é um músico/produtor Londrino do qual sou acérrimo fã. Esta minha posição prende-se com o facto de conseguir, desde sempre, com alta qualidade, destacar-se e ter uma forma diferente/única de abordar o Dubstep ou 2-step Garage. Sim, o quinto melhor disco de 2012 é um EP, só com três temas. Mas os cerca de 30 minutos são de incríveis batidas, ritmos alucinantes e vocalizações/samples de fazer inveja à maioria do actual panorama da eletrónica. Todas as faixas são de destaque: KindredLonerAshtray Wasp.
Esta banda Norte-americana é uma ideia do génio Ed Droste e ao quarto registo apresentam um disco completo, cheio de rock, com os habituais traços de psicadelismo misturados com tremendos instrumentais, que vão crescendo ao longo das faixas. Temas a destacar: Yet again, The huntSpeak in rounds.
A terceira posição é ocupada pelo rock etéreo dos Tame Impala, quarteto Australiano liderado por  Kevin Parker. Fabuloso segundo disco, cheio de psicadelismo, a lembrar finais dos 60´e inícios dos 70', onde se podem ainda encontrar vocalizações seguras e atraentes. Escolhas: ElephantWhy won't they talk to me? e Feels like we only go backwards.
02. Grimes - Visions
Grimes é o projeto de Claire Boucher, produtora canadiana, que com este seu terceiro disco conseguiu abrir novos caminhos na cena eletrónica. Falo de uma mistela de complexas e misteriosas melodias, que deambulam entre o synth/dream pop, RnB, dubstep, ambient e até hip-hop. Temas a destacar: Genesis, Oblivion, Vanessa e Be a body.
01. Beach House - Bloom
O melhor disco de 2012 é apresentado pelo duo Beach House. Os norte-americanos Victoria Legrand e Alex Scally estão cada vez mais em forma e voltam a encantar o planeta com um registo (o quarto da carreira) soberbo, carregado de excelentes canções, melodias Dream Pop e vocalizações divinais da esposa Victoria. Grande, Grande disco, em que é impossível destacar um tema. Mesmo assim, os meus preferidos são: On the sea, Myth, Lazuli, Wild e New year.
Os lugares anteriores estão aqui.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Os melhores de 2012 (Humilde escolha do autor) 10 a 6


Com uns dias de atraso e como não quero perder o hábito, publico (também aqui) as minhas preferências musicais referentes ao ano de 2012.
Ficam os últimos cinco lugares:
Disco de estreia do quarteto Londrino de origem Escocesa. Rock/pop experimental, com toques de psicadelismo e alguma eletrónica. A segunda melhor revelação do ano. Temas  em destaque: Default, Waveforms e Wor.
09. DIIV - Oshin
Os DIIV (anteriormente conhecidos como Dive) começaram por ser um projeto a solo do guitarrista dos Beach Fossils Zachary Cole Smith. Mais tarde, veio a transformar-se no quarteto que hoje conhecemos, editando (também) no ano de 2012 o seu disco de estreia. Há muito que não ouvia uma banda Dreampop/Shoegaze com tanta qualidade e com vocalizações dignas. Principais destaques: DousedHow long have you known? e Follow.
08. Toy - Toy
O terceiro álbum de estreia desta lista pertence aos Toy, projeto também Londrino, que pratica um impecável rock psicadélico, apoiado na voz genuína de Tom Dougall. Esta banda foi para mim a grande revelação do ano que passou. Temas a destacar: Left myself behind, Dead and gone e Lose my way.
Brendan Perry e Lisa Gerrard são, desde a década de 80, um dos mais originais projetos na área da fusão entre a denominada World Music e os sons pop. Dignos representantes da mítica 4AD, regressaram em 2012, depois de 6 anos sem edições. O regresso do ano. Destaques: Children of the sun, OpiumAll in good time.
Vencedores do Mercury Prize de 2012, este quarteto de Leeds estreia-se com um Grande disco rock, depois de ter já dado um simpático "ar de graça" com o EP de 2011. Nele podemos encontrar temas de uma originalidade ímpar, com alguns travos de psicadelismo e até ritmos Trip Hop. Imprescindíveis: BreezeblocksSomething good e Matilda.