quarta-feira, 25 de junho de 2008

O poder da palavra

aqui tinha feito uma primeira abordagem e como já estou farto de pensar em possíveis desgraças, vou voltar ao tema da letra dos temas musicais que consumimos.
Contradizendo e decepcionando os puristas do poema, declaro que para mim o fundamental da música é ela mesma, o que faz com que as mensagens transmitidas pelas palavras sejam um (precioso) acrescento.
Frequentemente assistimos a excelentes prestações vocais e nem sequer fazemos a mínima ideia do que está a sair de tais bocas. Os exemplos que mais aprecio (sem me preocupar com aquele pormenor) são os infelizmente acabados Cocteau Twins e os felizmente vivos Sigur Rós. Os seus temas não deixam de ser intensos e transmitem sensações independentemente de se perceber ou não o que nos está a ser cantado. No que diz respeito aos segundos (Islandeses com vocalizações na língua mãe) há sempre a possibilidade de se conseguir uma tradução. Para se saber que Starálfur significa Encarando o Duende e que o tema fala sobre noites azuis e duendes encarnados basta para tal googlar sobre o assunto; em relação aos primeiros (escoceses), nem sequer se pode falar em dialecto, pois da voz de Elizabeth Fraser e na maior parte dos casos (por exemplo no tema Aikea-Guinea) não se consegue distinguir claramente o Inglês, havendo até quem diga que ela inventou usou a sua própria língua durante grande parte da carreira.
Há de certeza opiniões diferentes, as quais respeito. Esta é a minha ...

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