domingo, 13 de julho de 2008

Alive: Dia 3 (Parte I)

Regressámos, desta vez sem percalços, ao Passeio de Algés, para assistir ao terceiro dia do Alive. Com plano feito para ver no palco secundário os Midnight Juggernauts, assistimos a um trio com um poder superior ao conhecido em disco, o que constituiu uma boa surpresa, até à hora em que o som/energia falhou (logo no tema mais conhecido) e decidiu-se por rumar ao palco principal para ver Donavon Frankenreiter.
O californiano, representante de um estilo que pessoalmente não me seduz, deu, na minha opinião um concerto sem sabor. Findo este, regressámos novamente ao palco secundário para, depois de mais um gigante intervalo, ver a ex Moloko Roisin Murphy. A rapariga, muito energética, interpretou temas da antiga banda e também seus, o que me fez reviver bons momentos e veio provar que ela era a banda.
Estava a chegar a hora de preparar o estômago para a recepção ao Grande Senhor da noite: Neil Young. Uma das primeiras impressões com que fiquei quando olho para o palco foi a idade da banda que acompanha o canadiano: Se este tem mais de 60, nos Crazy Horse há seguramente elementos com aspecto bem mais avançado. Estes atributos não significaram uma má prestação, muito por contrário. A voz de Neil pareceu-me um pouco cansada, facto que foi compensado pela longa experiência de prestações com viola, harmónica e teclas. Nestes apartados ele está cada vez melhor, brilhou e encantou, sendo para mim o melhor concerto da noite e um dos melhores do festival. Vou ficar com a feliz memória de ter ouvido ao vivo temas como The needle and the damage done, Rockin' in the Free World ou Rockin' in the Free World. Grande Senhor do Rock.
Continua aqui.

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