Continuação deste.
"Contrariado", tive de mudar de palco novamente, para ver uma das bandas que mais desejava: The Gossip. A mudança valeu a pena porque os norte-americanos são mesmo um grande projecto ao vivo, beneficiando da literalmente forte presença em palco da vocalista Beth. Este foi mais um espectáculo injustamente realizado no palco secundário - os Gossip merecem mais tempo de actuação e também o palco principal. Desde os acordes iniciais, a banda foi apoiada, aplaudida e venerada pelo povo até ao final em grande, com o hit Standing in the way of control, com direito a invasão pacífica e a um pequeno encore com We are the champions. Por momentos, parecia uma actuação dos I'm from Barcelona, tal era o número de pessoas em palco. Muito boa banda e grande concerto.
Nova deslocação até ao outro palco para ver Ben Harper & the Innocent Criminals, outro grande nome, do qual aprecio bastante a fase inicial da carreira. Foi um bom concerto, um pouco parado, mas ao seu habitual estilo e em grande nível. Pessoalmente, tive um sentimento especial ao reviver Weeping boy ao vivo, excelente tema, grande momento, com o americano de viola apoiada nas pernas (o que já é habitual). De realçar a participação constante e activa do público, tendo um momento de elevada interacção com a banda, fazendo de Vanessa da Mata em Boa Sorte/Good Luck. Atrás, estive prestes a escrever ... "público tuga", mas, devido ao elevado número de estrangeiros presentes no evento (espanhóis, ingleses, irlandeses...), tal não seria correcto, facto que é a prova de que bons cartazes trazem pessoas ao nosso país.
Como a hora já ia adiantada e o cansaço acumulado era visível, decidimos fazer uma passagem rápida pelo Palco Metro para ver a prestação de MSTRKRFT em formato DJ antes de rumar a casa (sim, porque a vida não está para festivais!).
Em jeito de resumo global, este dia foi mais fraco que o primeiro, apesar de ter contido momentos que dificilmente esquecerei. A edição 2008 deste "festival canadiano" (caracterização minha, dado o elevado número de bandas/projectos desse país) foi bastante boa, com um cartaz de luxo e com prestações de elevado nível. Para recordar ficam os bons concertos e dj sets, a companhia e alguns (poucos) aspectos positivos do evento. Para esquecer são os problemas iniciais, os cancelamentos e as actuações perdidas (Spiritualized, Vampire Weekend, Bob Dylan, Juan Maclean).
No próximo ano há mais... ou não.
Nova deslocação até ao outro palco para ver Ben Harper & the Innocent Criminals, outro grande nome, do qual aprecio bastante a fase inicial da carreira. Foi um bom concerto, um pouco parado, mas ao seu habitual estilo e em grande nível. Pessoalmente, tive um sentimento especial ao reviver Weeping boy ao vivo, excelente tema, grande momento, com o americano de viola apoiada nas pernas (o que já é habitual). De realçar a participação constante e activa do público, tendo um momento de elevada interacção com a banda, fazendo de Vanessa da Mata em Boa Sorte/Good Luck. Atrás, estive prestes a escrever ... "público tuga", mas, devido ao elevado número de estrangeiros presentes no evento (espanhóis, ingleses, irlandeses...), tal não seria correcto, facto que é a prova de que bons cartazes trazem pessoas ao nosso país.
Como a hora já ia adiantada e o cansaço acumulado era visível, decidimos fazer uma passagem rápida pelo Palco Metro para ver a prestação de MSTRKRFT em formato DJ antes de rumar a casa (sim, porque a vida não está para festivais!).
Em jeito de resumo global, este dia foi mais fraco que o primeiro, apesar de ter contido momentos que dificilmente esquecerei. A edição 2008 deste "festival canadiano" (caracterização minha, dado o elevado número de bandas/projectos desse país) foi bastante boa, com um cartaz de luxo e com prestações de elevado nível. Para recordar ficam os bons concertos e dj sets, a companhia e alguns (poucos) aspectos positivos do evento. Para esquecer são os problemas iniciais, os cancelamentos e as actuações perdidas (Spiritualized, Vampire Weekend, Bob Dylan, Juan Maclean).
No próximo ano há mais... ou não.
3 comentários:
penso que com os Gossip há um pouco de "discriminação positiva": como a senhora vocalista é gorda e transpira muito, toda a gente se identifica um pouco com ela, tipo: é pá! é preciso ter coragem para se expor assim... e tretas desse género. em relação à música: BAH!
Olá manuel. É sempre bom ver-te e ler-te por aqui.
Em relação ao concerto em questão, viveram-se momentos muito intensos, havendo por aí provas em vídeo. Em relação à qualidade da banda, (como qualquer outra coisa) são gostos.
Volta sempre.
SalU2
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