Continuação deste e deste. O dia quatro do SW iniciou-se com o que para mim foi o melhor concerto (exceptuando os nomes já consagrados). Assisti extasiado a uma brilhante prestação dos Fanfarlo, banda britânica e simpática, que muito aprecio e que adorei ao vivo. A seguir veio o furacão rock chamado Vicious Five, com o vocalista Joaquim a ter, como sempre, uma entrega total. Uma vigorosa prestação dos lisboetas. Os Junior Boys apresentaram-se cheios de boas intenções mas foram prejudicados por uma falha técnica que fez com que o duo australiano tivesse de acabar prematuramente. Depois de uma alargada espera, entraram em palco, com vontade de triunfar, os Cut Copy, outro projecto vindo da Oceania. O povo (que enchia o Planeta Sudoeste) rende-se totalmente, venera o trio, que retribui com temas enérgicos e totalmente dançáveis. Uma brilhante prestação.
A esta hora já as pernas falhavam mas era tempo de rumar ao palco principal para rever Franz Ferdinand. Os escoceses, que não sabem o que é fazer maus concertos, depois de ultrapassados os problemas de energia, deram ao público o que este queria: bons e vibrantes temas. Um rico concerto para final de noite e de festival. Sim, porque a malta já não tem vinte anos e passadas umas horas havia muitos quilómetros a fazer até à beira baixa.
À saída do recinto, ainda senti a tentação das viciantes batidas de Booka Shade no Kubik, mas ...
Entre outras curiosidades do SW 2008, retive a maneira peculiar de confeccionar um café lá para os lados do Alentejo: O simpático funcionário de uma famosa marca de comida rápida (que começa por P e acaba em O) entre bica e bica, usa o tampo da mesa como batente. Ainda criticam o pessoal do interior...
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